São Paulo tem ato pró-Palestina, e Rio, pró-Israel; veja casos pelo mundo
Manifestantes pró-Israel e pró-Palestina se reuniram neste domingo (15) em algumas cidades do Brasil com pautas que vão desde o combate ao Hamas ao fim do cerco à Gaza.
O que aconteceu:
A comunidade palestina em São Paulo e apoiadores se reuniram em um ato na Avenida Paulista. Com carro de som, faixas e cartazes, eles pediam o fim dos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza.
Manifestante em defesa da Palestina também se reuniram em Brasília, no Eixão. Os participantes debateram o conflito sob a perspectiva do sofrimento da população palestina tanto hoje como ao longo das décadas de disputa de território com Israel.
Em Copacabana, centenas de manifestantes pró-Israel fizeram ato em defesa do estado judeu. Com bandeiras e fotos de israelenses sequestrados pelo Hamas, foram entoadas frases como "Hamas nunca mais", "libertem os reféns" e "Hamas é terrorista".
Atos pelo mundo
Desde os ataques terroristas do Hamas à Israel na semana passada, que culminaram na deflagração da guerra, diversos países ocidentais têm registrado atos pró-Israel e pró-Palestina.
Na Inglaterra, milhares de manifestantes pediram o fim da escalada e do cerco à Gaza imposto por Israel, que já realizou centenas de ataques e impôs o êxodo de mais de um milhão de palestinos. Atos pró-Israel também foram noticiados pela imprensa britânica.
Na França, diversas cidades registraram atos pró-Israel. O presidente Emmanuel Macron polemizou ao impedir atos em defesa da Palestina, mas milhares de franceses contrariaram a ordem.
Espanha, Escócia, Suécia, Dinamarca, Irlanda, Alemanha e Colômbia também registram atos para os dois lados.
Nos Estados Unidos, que declararam apoio irrestrito à Israel, manifestantes também foram às ruas pelo fim da escalada da violência no Oriente Médio.
A guerra chegou ao nono dia com ao menos 3.600 mortos, segundo autoridades palestinas e israelenses. O Ministério da Saúde da Palestina fala em 2.329 vítimas até a manhã de hoje. Israel registrou 1.300 mortos nos ataques do Hamas na semana passada, e ao menos 126 pessoas foram feitas reféns.
Com informações da Agência Brasil*
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