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Israel diz ter matado chefe de inteligência do Hamas; veja vídeo

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) mataram o líder da inteligência do Hamas na tarde de hoje, afirmou um porta-voz do exército israelense. As informações foram divulgadas pelo jornal The Jerusalem Post.

O que aconteceu

A liderança foi morta em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, onde Israel tem concentrado bombardeiros nas últimas horas, diz o exército israelense. Não foi divulgada a identificação do integrante do grupo extremista.

Um vídeo do momento em que o local onde o líder de inteligência estaria escondido é atingido foi divulgado pela IDF, também de acordo com o The Jerusalem Post. As imagens foram disponibilizadas horas após uma nova leva de mísseis Hamas ser lançada contra Israel.

A cidade é a mesma em que brasileiros estão abrigados enquanto aguardam autorização para deixarem Gaza em direção ao Egito. O governo brasileiro negocia uma passagem do grupo pela passagem de Rafah, no sul de Gaza, até a cidade de Cairo, onde uma aeronave concluiria a operação de repatriamento.

As Forças de Israel afirmam ter matado outros seis membros do alto escalão do Hamas, o qual classificaram como uma "organização terrorista genocida" em uma publicação no X, antigo Twitter.

Novos ataques do Hamas

O Hamas anunciou hoje o terceiro ataque a Israel desde os atentados do dia 7 de outubro. Também houve registro de foguetes lançados pelo grupo extremista no dia 11, quando as cidades de Ashkelon e Sderot, próximas a Gaza, foram alvejadas.

O grupo extremista Hezbollah, por sua vez, disse ter atacado cinco posições israelenses no norte do país. Um curto comunicado divulgado pela organização diz que foram usados vários de tipos de "armas diretas". Segundo a agência Associated Press, câmeras de segurança de Israel foram destruídas nesses ataques.

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A organização é sediada no Líbano, que fica ao norte de Israel, e vem lançando mísseis desde o dia 8. Além disso, soldados israelenses têm trocado tiros com membros do Hezbollah na região de fronteira.

O Exército de Israel informou no X, antigo Twitter, às 16h46 do horário local, que sirenes soaram em Jerusalém e Tel Aviv. Pouco depois, às 17h01, militares israelenses na fronteira com o Líbano teriam sido alvos de tiros, mas não houve feridos.

Até o momento, guerra já contabiliza mais de 4.000 mortos, sendo 2.700 do lado palestino e 1.400 do lado israelense. A comunidade internacional também teme que a escalada de violência se estenda para outros países da região, como o Líbano, onde Israel e o Hezbollah já trocaram agressões dos dois lados da fronteira.

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