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Guerra em Israel: Hamas diz ter disparado mísseis; Hezbollah fala em ataque

O grupo extremista Hamas e a organização islâmica xiita Hezbollah disseram que atacaram hoje o território de Israel.

O que aconteceu

O braço armado do Hamas afirmou ter disparado mísseis contra Jerusalém e Tel Aviv. Segundo a brigada do grupo, o ataque foi em resposta ao "ataque a civis" vindo de Israel.

Este seria o terceiro ataque do Hamas a Israel desde os atentados do dia 7 de outubro. Também houve registro de foguetes lançados pelo grupo extremista no dia 11, quando as cidades de Ashkelon e Sderot, próximas a Gaza, foram alvejadas.

O Hezbollah, por sua vez, disse ter atacado cinco posições israelenses no norte do país. Um curto comunicado divulgado pela organização diz que foram usados vários de tipos de "armas diretas". Segundo a agência Associated Press, câmeras de segurança de Israel foram destruídas nesses ataques.

A organização é sediada no Líbano, que fica ao norte de Israel, e vem lançando mísseis desde o dia 8. Além disso, soldados israelenses têm trocado tiros com membros do Hezbollah na região de fronteira.

O Exército de Israel informou no X, antigo Twitter, às 16h46 do horário local, que sirenes soaram em Jerusalém e Tel Aviv. Pouco depois, às 17h01, militares israelenses na fronteira com o Líbano teriam sido alvos de tiros, mas não houve feridos.

Netanyahu diz que Hamas, Irã e Hezbollah são 'eixo do mal'

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que o Hamas, o Hezbollah e o Irã formam um "eixo do mal". Ele afirmou que Israel vai "triunfar" e que a região "está repleta de forças obscuras".

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O Irã se mantém afastado do conflito, mas tem endurecido o tom contra Israel. O ministro das Relações Exteriores do país, Hossein Amir Abdollahian, alertou por meio do Twitter que "o tempo se esgota para encontrar soluções políticas" para a guerra, e que a expansão do conflito "aproxima-se de uma fase inevitável".

O Hamas faz parte do eixo do mal formado por Irã e Hezbollah. Eles querem atirar o Oriente Médio em um abismo de caos. Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel

Até o momento, guerra já contabiliza mais de 4.000 mortos, sendo 2.700 do lado palestino e 1.400 do lado israelense. A comunidade internacional também teme que a escalada de violência se estenda para outros países da região, como o Líbano, onde Israel e o Hezbollah já trocaram agressões dos dois lados da fronteira.

* Com informações da Reuters

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