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Israel ordena evacuação de hospital e Gaza tem novo dia de bombardeios

Soldados israelenses exigiram a evacuação imediata do hospital al-Shifa, em Gaza, que abriga 2,3 mil pessoas, entre doentes e desabrigados. A medida levou a ministra da Saúde palestina, Mai al-Kaila, a buscar uma forma de transferir bebês prematuros que estão no local para hospitais na Cisjordânia ou no Egito.

O que aconteceu?

No 43º dia de guerra desde o início da guerra, os soldados alegam que o hospital é usado como base militar pelo Hamas.

Médicos, pacientes e desabrigados começaram a deixar o local neste sábado (18), mas não há um número exato de quantos saíram do hospital.

Este é o quarto dia consecutivo de ordem de evacuação. Os comandos são dados por alto falante, mas o exército também telefonou diretamente para o diretor do hospital, segundo a RFI.

Cerca de 120 pacientes, incluindo bebês prematuros, não têm condições de serem removidos, alega o hospital.

A ministra da Saúde palestina, Mai al-Kaila, busca uma forma de transferir os bebês para hospitais na Cisjordânia ou no Egito.

A falta de energia constante no local causou a morte de dezenas de pacientes que estavam internados, diz a instituição.

Combustível a conta-gotas e bombardeio no sul de Gaza

A primeira entrega de combustível desde o início da guerra, com 17 mil litros, chegou à Faixa de Gaza ontem.

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Dois caminhões-tanque de combustível devem poder ingressar por dia no território palestino, após pedido dos Estados Unidos e autorização de Israel.

O combustível que entrou ontem foi utilizado majoritariamente para alimentar geradores de empresas de telecomunicação.

Um ataque residências no campo de refugiados de Jabaliya, no norte do país, deixou 32 pessoas da mesma família mortas, entre elas, 19 crianças, informou o Ministério da Saúde do Hamas.

O ministério da Saúde do Hamas também anunciou que 50 pessoas morreram após um ataque a uma escola da ONU que recebia desalojados da guerra na mesma região.

Mais de 13,4 mil pessoas morreram desde o início da guerra entre Hamas e Israel. A maioria delas está do lado palestino: 12 mil, segundo dados do governo.

Entre os 12 mil palestinos mortos, 5 mil são crianças, segundo dados divulgados ontem.

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Mais de dois terços dos 2,4 milhões de residentes da Faixa de Gaza foram deslocados pela guerra, segundo a ONU. A maioria fugiu para o sul.

Conforme as Nações Unidas, 70% da população não tem acesso à água potável no sul do território, onde o esgoto começou a fluir para as ruas.

*Com informações da RFI e da AFP

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