Hamas diz que refém de 10 meses foi morto em ataque de Israel a Gaza
O grupo extremista Hamas disse que o refém mais novo, um bebê de 10 meses, morreu após um ataque de Israel à Faixa de Gaza. O governo israelense diz que investiga.
O que aconteceu
Além do pequeno Kfir Bibas, de 10 meses, o Hamas disse que a mãe, Shiri Bibas, 32, e o irmão dele, Ariel, 4 anos, também foram mortos. De acordo com o grupo, isso é "resultado de um bombardeio de Israel na Faixa de Gaza".
O Hamas não forneceu informações sobre o pai da família, Yarden, de 34 anos. O comunicado foi divulgado no canal de notícias do grupo extremista no Telegram, sem mais detalhes sobre as mortes.
A família foi sequestrada no kibutz Nir Oz, comunidade próxima à fronteira de Gaza, em 7 de outubro, dia em que o Hamas atacou Israel.
O governo de Israel disse que as Forças de Defesa do país entraram em contato com a família Bibas "após os relatórios recentes e estão com eles neste momento difícil". "O IDF avalia a precisão das informações", diz o comunicado de Israel.
Israel também ressaltou que a família foi sequestrada e levada viva para Gaza. Segundo o governo, os Bibas foram entregues pelo Hamas a outro grupo militante palestino, em uma possível complicação dos esforços para libertá-los.
O Hamas é totalmente responsável pela segurança de todos os reféns na Faixa de Gaza. O Hamas deve ser responsabilizado. As ações do Hamas continuam a colocar em perigo os reféns, que incluem nove crianças. O Hamas deve libertar imediatamente os nossos reféns.
Hamas e Israel iniciaram trégua na sexta-feira (24) para a troca de reféns - sendo três prisioneiros palestinos para cada refém israelense liberado. Mais de 81 pessoas mantidas reféns em Gaza ganharam a liberdade nos seis dias de cessar-fogo, bem como cerca de 180 prisioneiros palestinos foram liberados por Israel.
Segundo os termos do acordo, a trégua pode ser prorrogada novamente - até um total de 10 dias, incluindo os primeiros quatro - se o Hamas libertar pelo menos 10 reféns a cada rodada.
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