Risco de guerra? Entenda o que rolou neste fim de semana entre Irã e Israel

No último sábado (13), o Irã lançou dezenas de drones e mísseis contra Israel, aumentando a escalada de violência no Oriente Médio. Por enquanto, não há risco de guerra, porém a situação preocupa, pois envolve dois países com forte poder bélico.

Se você ficou longe do noticiário, aí vai um breve resumo do que aconteceu nesse fim de semana, e como isso se relaciona com a Palestina, que tem sido alvo de ataques desde que o Hamas sequestrou cidadãos israelenses em outubro do ano passado.

O que aconteceu

Irã atacou Israel na madrugada de sábado, pois o consulado iraniano em Damasco (Síria) foi alvo de uma explosão que matou dois líderes militares, em 1º de abril. Israel nunca assumiu a autoria do ataque, mas também não negou.

Ofensiva ocorre enquanto Israel está em guerra contra o Hamas na Palestina. O Irã é visto como um dos países que financia e treina combatentes do grupo extremista. Sem contar que o Irã é um inimigo histórico de Israel.

A partir de 1979, com a Revolução Islâmica, o Irã passou a ser comandado pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. Com isso, Israel passou a ser considerado inimigo pelo país, dado que são aliados dos Estados Unidos na região. Antes disso, relação entre os países era amigável, com o Irã sendo um dos primeiros a reconhecer Israel entre países islâmicos em 1948.

Sirenes de emergência foram acionadas, enquanto drones e mísseis foram disparados contra Israel. O "Domo de Ferro", sistema de segurança que detecta artefatos e os abate ainda no céu, ajudou a neutralizar ataques.

Israel diz que bloqueou 99% dos mísseis disparados contra o país. O Irã, em contraposição, diz que o "Domo de Ferro" falhou e que conseguiram atingir uma base militar. Israel afirma que estragos foram mínimos e que uma garota de 7 anos foi ferida devido a estilhaços.

Por parte do Irã, país disse que ataque é "caso encerrado" e que não tem intenção de realizar outras ofensivas. Israel, por sua vez, conduziu reuniões no fim de semana para decidir se atacaria de volta ou não. Encontro acabou sem um veredicto. O que se sabe é que, por ora, não deve haver contra-ataque. A decisão teria sido influenciada pelos Estados Unidos, que informou que não participaria de ofensiva contra o Irã.

Nesta segunda-feira (15), exército de Israel informou que escolas reabrirão na maioria do país.

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