Imagens aéreas mostram antes e depois da guerra na Faixa de Gaza
Fotos de satélite mostram a redução das luzes na Faixa de Gaza após a guerra contra Israel. As imagens são da ONU e da empresa Origin Space.
O que aconteceu
Faixa de Gaza fica apagada durante a noite. As maiores diminuições ocorreram na Cidade de Gaza, no litoral norte do território, em Khan Younis, na região central, e no campo de refugiados de Rafah, na fronteira com o Egito.
ONU observa fenômeno desde 2023. Um relatório produzido pela Organização afirma que já em 12 de outubro de 2023, cinco dias após o estopim da guerra, 90% das casas de Gaza já apresentavam falta de luz. Em alguns setores do território, a quantidade de luz caiu em até 90%.
Imagem causou comoção em internautas. "Isso deveria doer de olhar. Isso deveria fazer você se sentir mal. Esta é uma das piores tragédias da história da humanidade e você pode vê-la do espaço", escreveu uma.
Ataques de Israel a Rafah mataram pelo menos 66 pessoas
Ataque aéreo matou mulheres e crianças no domingo (26). Segundo a Defesa Civil de Gaza, administrada pelo grupo extremista Hamas, o bombardeio deixou ainda 65 feridos. A maioria das vítimas era de mulheres e crianças. Desde o início da guerra, já são 36.050 mortos e 81.026 feridos, segundo o Ministério da Saúde local.
Local havia sido definido por Israel como zona humanitária. A informação é do Crescente Vermelho Palestino, uma organização humanitária que faz parte do movimento internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. Cerca de 100 mil pessoas estão abrigadas no acampamento, segundo a Defesa Civil.
Alvo era um acampamento do Hamas em Rafah, diz Israel. O governo alega que os alvos eram legítimos e que o ataque respeitou o direito internacional. Em nota, o Exército de Israel disse "estar ciente de relatórios" que indicam que, como resultado do ataque e do incêndio causado por ele, vários civis da região ficaram feridos. "O incidente está sob análise", completou.
Novo ataque a Rafah matou 21 pessoas hoje. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse não ter conhecimento do caso e ainda não comentou.
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