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Trump confirma ida à convenção republicana mesmo após atentado

O ex-presidente dos EUA Donald Trump, que sofreu um atentado no sábado (13), confirmou que irá para a Convenção Nacional Republicana mesmo após o incidente.

O que aconteceu

Trump disse que chegou a cogitar atrasar a viagem. "Eu ia atrasar minha viagem para Wisconsin para a Convenção Nacional Republicana em dois dias, mas acabei de decidir que não posso permitir que um 'atirador' ou assassino em potencial force a mudança na programação, ou qualquer outra coisa", escreveu, neste domingo (14), na rede social Truth Social.

Horas após o atentado, a equipe de campanha de Trump já havia indicado que ele iria à convenção. "O presidente Trump está ansioso para se juntar a todos vocês em Milwaukee enquanto prosseguimos com nossa convenção para nomeá-lo como o 47º presidente dos Estados Unidos".

É nessa convenção que Donald Trump deve ser oficializado como candidato do Partido Republicano.

Trump chegou em Milwaukee na noite deste domingo. Um vídeo compartilhado por Dan Scavino Jr., assessor do ex-presidente, mostra a comitiva do republicano passando por um viaduto da cidade. "O presidente Trump chegou à bela Milwaukee, Wisconsin!", escreveu o assessor.

O Serviço Secreto afirmou que está "totalmente preparado" para manter a segurança na Convenção Nacional Republicana, e que não vai mudar seu protocolo. "Estamos totalmente preparados, temos um plano de segurança integral em vigor e estamos prontos", afirmou Audrey Gibson-Cicchino, coordenadora do Serviço Secreto para a convenção republicana.

Quem era o atirador

Atirador tinha 20 anos e morava em Bethel Park, na Pensilvânia. O distrito fica a cerca de 60 km ao sul do local onde acontecia o comício de Trump. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

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Thomas Crooks estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI (equivalente à Polícia Federal) precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

*com informações da AFP

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