Conteúdo publicado há 4 meses

Bombeiro de 50 anos é identificado como 2ª vítima de atentado contra Trump

A pessoa que foi morta durante o atentado contra Donald Trump foi identificada como Corey Comperatore, de 50 anos. O atirador Thomas Matthew Crooks, 20, foi morto por agentes do Serviço Secreto ainda no sábado (13), em Butler, onde o ex-presidente dos Estados Unidos participava de um comício.

O que aconteceu

Nome da vítima foi confirmada pelo governador da Pensilvânia. Josh Shapiro disse ter conversado com a esposa e as duas filhas de Corey, a quem descreveu como um "apoiador fervoroso" de Trump. Segundo o governador, o bombeiro de 50 anos estava animado por estar no comício.

Corey morreu como um 'herói', tentando proteger sua família. Segundo contou a esposa de Corey ao governador, o bombeiro foi atingido quando se jogou sobre sua família para impedir levassem um tiro. "Todos os líderes precisam baixar a temperatura, abandonar o discurso de ódio que existe e buscar um futuro melhor e mais brilhante para esta nação", completou Shapiro.

Uma página foi criada para arrecadar dinheiro à família de Corey. No início da noite deste domingo (14), já haviam sido enviados US$ 280 mil (cerca de R$ 1,5 milhão).

Corey era pai de duas meninas. Corey era bombeiro. Corey ia à igreja todos os domingos. Corey amava sua comunidade. Acima de tudo, Corey amava sua família.
Josh Shapiro, governador da Pensilvânia

Feridos também foram identificados. A Polícia da Pensilvânia divulgou os nomes dos dois homens que foram atingidos e sobreviveram. São eles: David Dutch, 57, e James Copenhaver, 74. As vítimas são de New Kensington e de Moon Township, respectivamente, cidades da Pensilvânia.

Quem era o atirador

Atirador tinha 20 anos e morava em Bethel Park, na Pensilvânia. O distrito fica a cerca de 60 km ao sul do local onde acontecia o comício de Trump. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Thomas Crooks estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

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Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI (equivalente à Polícia Federal) precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

Como foi o atentado

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Trump discursava a apoiadores quando foi alvo de disparos. Nos vídeos que registraram o momento, é possível ouvir os tiros e, logo depois, Trump leva a mão à orelha e se abaixa. Em seguida, agentes do Serviço Secreto correm para protegê-lo no palanque. O comício era realizado em Butler, no estado da Pensilvânia.

Imagens mostram que parte da orelha de Trump sangrou. Quando foi retirado do local por seguranças, o republicano ergueu o punho em direção à multidão. "Senti a bala rasgando a pele", escreveu Trump em uma rede social.

Duas pessoas morreram, sendo uma delas o atirador. O atentado está sendo investigado como uma possível tentativa de homicídio. De acordo com Anthony Guglielmi, chefe de comunicação do Serviço Secreto, os disparos foram feitos de uma "posição elevada" fora do comício, e o atirador foi "neutralizado" por agentes. Outras duas pessoas ficaram gravemente feridas.

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Presidente Lula (PT) classificou o episódio como 'inaceitável'. "O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável", publicou Lula no X (ex-Twitter).

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