Conteúdo publicado há 4 meses

Republicanos usam curativo na orelha em sinal de apoio a Trump em convenção

Várias pessoas apareceram com a orelha direita com curativo durante a convenção do Partido Republicano, nesta quarta-feira (17), num sinal de apoio ao ex-presidente Donald Trump, que sofreu atentado na Pensilvânia, no sábado (13).

O que aconteceu

Convenção republicana é realizada em Milwaukee e está em seu terceiro dia. Trump compareceu ao evento nos dois dias anteriores, mas sempre com curativo na orelha direita devido aos ferimentos em decorrência do tiro de raspão que sofreu durante o comício. O ex-presidente foi visto usando bandagens nesta quarta também, quando subiu ao palco da convenção para novos ensaios.

Trump foi alvo de atentado no último sábado (13). O FBI diz que ataque está sendo investigado como um possível ato de terrorismo doméstico. A agência federal define terrorismo doméstico como atos dentro dos EUA que têm a intenção de intimidar, coagir civis ou influenciar políticas governamentais, segundo a agência de notícias Associated Press.

Atirador foi identificado. Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador. Ele era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. Crooks tinha material explosivo dentro do carro e em casa, segundo informações do canal de notícias CNN.

FBI suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado nenhum indicativo de que outra pessoa teria atuado no atentado.

Quem era o atirador

Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador
Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador Imagem: HANDOUT / AFP

Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

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Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

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