Conteúdo publicado há 5 meses

TV mostra imagens que seriam de atirador em comício antes de ataque a Trump

Uma TV local obteve imagens que seriam de Thomas Crooks, apontado por autoridades como o atirador que tentou matar o ex-presidente Donald Trump, enquanto discursava para apoiadores em um comício na Pensilvânia, no sábado (13).

O que aconteceu

Vídeo foi feito às 17h06, cerca de uma hora antes do início do discurso de Trump. O homem que fez a gravação optou por não se identificar. O vídeo parece mostrar Crooks, de 20 anos, passando próximo ao prédio que serviria de base para o seu ataque. A roupa branca também é parecida com a que ele usava no dia do atentado.

Eu queria mostrar o ângulo geral da multidão, porque era uma multidão. Então eu estava apenas aproveitando o momento. Isso foi antes do tiroteio. Obviamente não tinha ideia de como aquele dia terminaria.
Autor do vídeo, em entrevista à Action News 4, TV de Pittsburgh afiliada à ABC

Na sequência, acrescentou. "Quando vi o vídeo ontem à noite, quando estava revendo meus videoclipes e o vi, fiquei tão gelado que não consegui dormir", destacou.

Trump foi alvo de atentado no último sábado (13). O ex-presidente dos EUA teve a orelha direita ferida por um tiro de raspão. Um bombeiro que estava no público morreu ao tentar proteger as filhas.

Atirador foi identificado. Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador. Ele era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. Crooks tinha material explosivo dentro do carro e em casa, segundo informações do canal de notícias CNN.

FBI suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado nenhum indicativo de que outra pessoa teria atuado no atentado.

Quem era o atirador

Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador
Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador Imagem: HANDOUT / AFP
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Formado há dois anos. Crooks se formou na Escola Secundária Bethel Park em 2022, de acordo com relatos da imprensa local e um vídeo da cerimônia de formatura da escola visto pela CNN.

Ele estava registrado como eleitor republicano. A informação consta em um banco de dados de eleitores da Pensilvânia, onde a polícia encontrou seu nome, idade e endereço, segundo a emissora americana CNN. Isso não significa, contudo, que Crooks era necessariamente eleitor de Trump, uma vez que ser registrado em um partido específico nos EUA não te obriga a votar no candidato que o representa.

Jovem não levava documento quando foi morto pelo Serviço Secreto. O FBI precisou analisar seu DNA para obter a confirmação de sua identidade, explicou Kevin Rojek, agente especial encarregado do escritório de Pittsburgh. Os detalhes foram repassados durante uma entrevista coletiva, ainda na noite de ontem.

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