Ônibus escolar pega fogo, e mais de 20 pessoas morrem na Tailândia
Um incêndio em um ônibus escolar deixou mais de 20 mortos nesta terça-feira (1º) em Bangkok, na Tailândia. As informações preliminares foram repassadas pelo vice-primeiro-ministro, Suriya Juangroongruangkit.
O que aconteceu
Ônibus levava 38 crianças e seis adultos. Dezenove pessoas, sendo 18 estudantes e três professores, conseguiram sair do veículo. Ainda não há informações claras sobre os 23 passageiros restantes, segundo o governo tailandês, mas a primeira-ministra Paetongtarn Shinawatra citou "vários mortos".
Acidente foi causado por um pneu furado. Depois, o ônibus acabou colidindo com uma barreira, e seus tanques de combustível — onde circulava gás natural — pegaram fogo. Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram chamas intensas consumindo o ônibus em uma estrada movimentada que liga Bangkok aos subúrbios do norte.
Bombeiros conseguiram controlar as chamas. As equipes precisaram aguardar o resfriamento do ônibus antes do início da operação para recuperar os corpos.
Alunos estavam em uma excursão escolar. As crianças partiram da província de Uthai Thani em direção ao parque histórico de Ayutthaya e ao centro de aprendizagem da Autoridade Geradora de Eletricidade da Tailândia, em Nonthaburi. A expectativa era de que voltassem à escola por volta das 20h (horário local, 10h em Brasília), de acordo com a emissora Thai PBS.
Nas redes, primeira-ministra lamentou o acidente. "Soube do incêndio em um ônibus que transportava estudantes de Uthai Thani, deixando mortos e feridos. Como mãe, gostaria de enviar meus sinceros pêsames às famílias", escreveu Paetongtarn Shinawatra no X (antigo Twitter).
País tem um dos piores balanços de acidentes de trânsito. Veículos sem manutenção e direção imprudente contribuem para um alto número de mortes todos os anos.
Alguns dos corpos que resgatamos eram muito, muito pequenos. Eles deviam ser muito jovens. (...) O instinto das crianças foi escapar para os fundos, então os corpos estavam lá.
Piyalak Thinkaew, que lidera os resgates, a repórteres
(Com AFP)
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