Não é só um 'xis' no nome do presidente: como é cédula de votação nos EUA?
Dia 5 de novembro é a data final de votação para os americanos elegerem seu próximo presidente. Os votos são feitos em cédulas de papel, mas elas são muito mais complexas do que um simples "xis" em um nome de candidato.
Como é cédula de votação
A lista de votação é extensa. Além dos presidentes, a população vota para escolher senadores, deputados, juízes e governadores.
Questões locais também entram nas cédulas. Em Nova York, por exemplo, além dos políticos, os moradores poderão opinar sobre questões de limpeza pública no mesmo papel em que votam para presidente.
Você pode ter que escrever o nome do seu candidato por extenso na cédula. Esse é o caso de quem escolher não votar em Kamala Harris (Democrata) ou Donald Trump (Republicano). Existe um espaço em branco onde é possível escrever um terceiro nome, de políticos de partidos menores — não, não há múltipla escolha.
Não é só em inglês. Em alguns estados, as cédulas podem ser feitas em outro idioma, principalmente nos locais onde grande parte da população não tem o inglês como primeiro idioma. Nesses casos, o estado tem direito de simplificar as cédulas para que tudo seja compreendido da melhor forma.
Alguns estados votam apenas pelos Correios. É o caso de Oregon, Utah, Washington, Colorado e Havaí, por exemplo.
Votos são computados quando passados por máquinas. Elas escaneiam a escolha de votos dos eleitores — semelhante ao que acontece com gabarito de vestibulares no Brasil. Mas há também uma parte contada manualmente.
Voto em papel não passa confiança para toda a população. Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (1) pela Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research mostra que 26% dos eleitores têm pouca ou nenhuma confiança na contagem de votos feita nacionalmente.
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