Quando sai o resultado das eleições americanas? Veja horários da apuração

Os eleitores dos Estados Unidos escolhem hoje, 5 de novembro, o próximo presidente do país. A eleição, que opõe Kamala Harris e Donald Trump, terá a apuração iniciada durante a noite, sem um horário ou dia específico para o encerramento.

Os primeiros resultados devem começar a ser publicados na noite desta terça, mas sem dia e horário para acabar. Porém, é esperado que o presidente eleito seja divulgado até domingo, dia 10.

Duração da apuração

O tempo necessário para a apuração pode ser bastante variável. Em 2016, o resultado foi conhecido na manhã seguinte à eleição, com Donald Trump sendo declarado vencedor. Em contraste, em 2020, a contagem se estendeu por cinco dias até a confirmação da vitória de Joe Biden, devido à intensa disputa que exigiu uma contagem rigorosa dos votos.

O método de votação dos eleitores também afeta a rapidez da contagem. Nos EUA, existem três opções: votar presencialmente no dia da eleição, antecipadamente de forma presencial ou pelo correio, com a possibilidade de envio dias ou até semanas antes. Quando há um volume significativo de votos por correio, como em 2020, a apuração tende a ser mais longa.

Divulgação dos resultados

Normalmente, o presidente eleito é anunciado na noite das eleições em novembro, mas a confirmação oficial pelo Colégio Eleitoral ocorre em dezembro. Esse processo se dá porque os delegados do Colégio Eleitoral, que representam cada estado, se reúnem em suas capitais na segunda segunda-feira de dezembro para formalizar seus votos.

Após essa reunião, o próximo passo é a certificação pelo Congresso dos EUA, realizada em uma sessão conjunta no início de janeiro. Durante essa sessão, os votos dos delegados são contabilizados e o vencedor é oficialmente declarado. A posse do novo presidente está marcada para o dia 20 de janeiro, dando início ao seu mandato de quatro anos.

Por que isso acontece?

É possível que um candidato vença no Colégio Eleitoral, mesmo que receba menos votos populares. Cada estado tem um número de delegados que reflete sua população, resultando em uma influência desigual de alguns estados sobre o resultado final.

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Um caso emblemático foi em 2016, quando Donald Trump foi eleito mesmo com menos votos populares do que Hillary Clinton, pois conquistou apoio suficiente dos delegados em estados estratégicos como Pensilvânia e Texas.

A apuração não é imediata. Apesar de o vencedor ser geralmente anunciado na noite da eleição, este ano no dia 5 de novembro, a formalização dos votos dos delegados do Colégio Eleitoral acontece em dezembro, quando estes se reúnem em seus estados para validar o resultado.

Se ocorrer um empate ou se nenhum candidato obter a maioria, a escolha do presidente é transferida para a Câmara dos Deputados, onde cada estado tem direito a um voto. Essa situação foi registrada apenas duas vezes na história dos EUA: em 1800 e 1824.

Nos Estados Unidos, a eleição do presidente não ocorre de maneira direta pelo voto popular. Em vez disso, os candidatos buscam assegurar a maioria dos 538 votos disponíveis no Colégio Eleitoral distribuídos por estado, sendo necessário obter 270 votos para conquistar a vitória. Apenas os estados de Maine e Nebraska adotam um sistema distinto, onde alguns delegados votam de acordo com os resultados distritais, enquanto outros representam o estado como um todo.

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