Zoológico descobre que gorila criado por quase 7 anos como macho é, na verdade, fêmea

Recentemente, porém, os cuidadores do gorila notaram mudanças surpreendentes em seus órgãos sexuais e comportamento.
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Funcionário sênior responsáveis pelos animais no zoológico, John Partridge disse que, reconhecidamente, é difícil determinar o sexo dos gorilas.
"Nós temos uma política estrita de não tocar nossos animais", acrescentou ele. "E como pode ser difícil de determinar o sexo deles, Kukena vinha sendo considerado um macho."
"Ela é uma jovem saudável e não havia motivos para realizarmos exames de saúde mais invasivos durante a sua vida no zoológico (que pudessem ter permitido apontá-la como fêmea antes)."
A descoberta surpreendente é uma notícia positiva para o futuro da espécie, que está gravemente ameaçada, já que atualmente há menos fêmeas do que machos nos zoológicos do mundo.
Agora, o futuro do animal deve ser discutido com o coordenador de gorilas do Programa Europeu de Espécies Ameaçadas. A intenção é que nos próximos anos ela seja transferida para outro zoológico com o objetivo de dar continuidade ao programa de reprodução da espécie.
Em nota publicada no site do zoo, Partridge afirmou que a descoberta não vai mudar a forma como o zoológico administra seu grupo de gorilas, composto por sete animais.
Kukena é tia da gorila Afia, que lutou para sobreviver depois de nascer de uma rara cesariana de emergência, em 2016.
Os animais são da sub-espécie gorila-ocidental-das-terras-baixas, a mais frequente nos zoológicos.
Eles vivem em pequenos grupos familiares compostos por um macho dominante e entre 5 e 7 fêmeas adultas, além de outros machos não dominantes.
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