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China faz apreensão recorde de 156 presas de mamute avaliadas em R$ 60 mi

Atualmente, todas as espécies de elefantes estão em risco de extinção pela caça predatória para retirada do marfim - Reprodução/wallarthd
Atualmente, todas as espécies de elefantes estão em risco de extinção pela caça predatória para retirada do marfim Imagem: Reprodução/wallarthd

19/07/2018 08h51

Agentes de fronteira na China localizaram 156 presas de mamute em um caminhão procedente da Rússia, o que representa uma descoberta recorde ligada à proibição do comércio de marfim na China.

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A apreensão dessas presas, avaliadas em 106 milhões de iuanes (15,6 milhões de dólares ou R$ 60,6 milhões em valores de hoje), aconteceu no final de abril no posto fronteiriço de Hulin, no nordeste da China, mas foi anunciada apenas esta semana, segundo a imprensa estatal chinesa.

No ano passado, a China proibiu a venda e a transformação de marfim de elefante, depois de declarar sua importação ilegal em 2015. Esta medida fez os traficantes se interessarem pelo marfim de outros animais, incluindo de espécies pré-históricas, como o mamute.

África

14.abr.2016 - Funcionário guarda container carregado com marfim ilegal apreendido em Serenban (Malásia), antes de destruir as presas. O governo malaio confiscou mais de 4000 peças de marfim e várias outras espécies de animais selvagens. O valor estimado pelas centenas de presas de elefantes é de U$ 4 milhões - Vincent Thian/AP - Vincent Thian/AP
14.abr.2016 - Funcionário guarda container carregado com marfim ilegal apreendido na Malásia
Imagem: Vincent Thian/AP
Na África, a caça ilegal de elefantes diminuiu pouco desde o ápice, em 2011, mas mesmo assim cerca de 30 mil elefantes são sacrificados a cada ano no continente por traficantes de marfim. Vários especialistas atribuem essa queda à diminuição da população destes animais mais do que à efetividade do combate ao tráfico.

Tanzânia e Moçambique perderam metade de sua população de elefantes entre 2010 e 2016 por causa do tráfico ilegal de marfim, o que levou as Nações Unidas pedirem aos governos que tomem medidas mais duras contra essa caça ilegal.