Famílias ribeirinhas são resgatadas de incêndio no Pantanal por Bombeiros
Famílias ribeirinhas foram resgatadas de incêndio que atinge o Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Segundo Bombeiros do estado e do Paraná, que também participaram da ação, ventos fortes deslocaram o fogo em direção à comunidade de Serra Negra, na região do Amolar.
"O fogo avançou sobre as casas, com o vento espalhando fagulhas e contribuindo para que as chamas cruzassem o rio, apesar de sua largura", afirmou o tenente Pedro Rocha de Faria, que coordenou a operação.
As sete pessoas resgatadas foram levadas para uma escola municipal na Barra do São Lourenço. "Algumas delas não queriam sair de suas casas, mas o risco iminente do fogo as obrigou a procurar abrigo", explicou Faria. Ontem, os Bombeiros ainda resgataram duas pessoas que viviam na beira do Rio Paraguai.
De acordo com os Bombeiros, a região do Amolar concentra os focos de incêndio de Mato Grosso do Sul. O fogo atinge as margens do Rio Paraguai, entre a serra e a comunidade da Barra do São Lourenço, situada no limite com o Parque Nacional do Pantanal. Para o resgate, os bombeiros precisaram percorrer mais de 200 quilômetros de barco.
O Pantanal ultrapassou a marca de 16 mil focos de incêndio em 2020, o maior número de queimadas desde 1998, quando o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) começou a registrar os dados. Até ontem, data da última atualização, o bioma somava 16.119 focos.
Comparado com os 12 meses de 2005 (12.536), o pior ano da série histórica até então, o número de focos acumulados em 2020 já é 28,6% maior. Em relação ao ano passado inteiro (10.025), a situação é ainda mais grave: houve aumento de 60,8% — tudo isso em menos de nove meses.
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