Topo

Esse conteúdo é antigo

Marina diz que fundação de Leonardo DiCaprio vai ajudar no Fundo Amazônia

A ministra do Meio Ambiente participou de painel ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Reprodução/Twitter
A ministra do Meio Ambiente participou de painel ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad Imagem: Reprodução/Twitter

Pedro Ferreira

Do UOL*, em São Paulo

17/01/2023 12h22Atualizada em 17/01/2023 12h22

A ministra do Meio Ambiente Marina Silva disse hoje durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, que a fundação do ator de Hollywood Leonardo DiCaprio está fazendo um esforço para arrecadar 100 milhões de dólares para o Fundo Amazônia, voltado ao financiamento de ações para preservação da floresta.

Em entrevista coletiva após participar de um painel do evento econômico global, Marina também disse que se reuniu com o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o brasileiro Ilan Goldfajn, e ele mostrou disposição do organismo multilateral de crédito para também contribuir com o fundo, que foi reativado após a posse do presidente Lula (PT).

Durante sua participação no painel ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Marina defendeu uma meta global contra o desmatamento e afirmou que a preservação da floresta amazônica exige um esforço internacional para amenizar as mudanças climáticas.

Fundo Amazônia

A mobilização da Fundação Leonardo DiCaprio, voltada para a preservação do meio ambiente e de seus habitantes, vem em resposta à retomada do Fundo Amazônia, iniciativa criada em 2008 com o objetivo de financiar ações que reduzissem as taxas de desmatamento.

O fundo estava paralisado desde abril de 2019, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou a revogação de 250 decretos, que incluíam a criação do COFA (Comitê Orientador do Fundo Amazônia) e do CTFA (Conselho Técnico do Fundo Amazônia).

Em novembro de 2022, o STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu o julgamento que determinava a reativação do fundo em 60 dias.

O Fundo Amazônia foi retomado oficialmente através do decreto assinado pelo presidente Lula horas após sua posse em 1º de janeiro deste ano.

*Com informações da Reuters