Como saber se o gato está ficando idoso? 8 sinais que ajudam os tutores

2. Sono cada vez mais pesado

Famosos por dormirem grande parte do dia, os gatos, com o envelhecimento, tendem a passar ainda mais tempo dormindo ou apresentam horários de sono irregulares. Tal mudança é natural, resultante da redução da energia e do metabolismo. Por isso, é essencial proporcionar um espaço tranquilo e confortável para que esses pets possam descansar confortavelmente.

3. Perda ou ganho de peso

Com a perda de massa muscular e o metabolismo desacelerado, é comum gatos mais velhos ganharem peso. Os tutores precisam adaptar a quantidade de calorias consumidas, as porções de ração e reduzir a quantidade de gordura na alimentação. Petiscos também devem ser reduzidos, para não interferir no apetite.

Por outro lado, problemas dentários, digestivos ou hormonais podem levar ao emagrecimento. Assim, procure oferecer uma dieta equilibrada e agende visitas regulares ao veterinário para acompanhar essas alterações.

Para aqueles que já não têm alguns dentes ou que possuem dificuldade de mastigar e engolir, o ideal é substituir a ração seca pela úmida, apostando nos sachês ou até mesmo amolecendo a ração com um pouquinho de água morna.

4. Limitação em subir ou descer

A diminuição da agilidade é característica da idade avançada, devido ao desgaste nas articulações e à dor muscular. O gato então passa a ter dificuldade estando nos locais altos que antes conseguia saltar com destreza. Para ajudar o felino nessa fase, é recomendável instalar rampas ou criar um ambiente com menos obstáculos, facilitando sua locomoção.

Ainda vale investir em uma dieta rica em proteínas, para ajudar a prevenir a perda muscular e manter a força física. Esse nutriente também é importante para o bom funcionamento do sistema imunológico, o que se torna cada vez mais necessário conforme o pet envelhece.

5. Mudanças no pelo e na pele

Estando idoso, o gato pode apresentar alterações na pelagem, que tende a ficar mais fininha, opaca e, em alguns casos, até apresentar pelos esbranquiçados. A pele também pode se tornar mais sensível e suscetível a irritações. Por isso, escovar o gato regularmente não apenas ajuda a manter a saúde do pelo, mas também é uma ótima maneira de demonstrar carinho e ajudá-lo no seu "banho".

6. Déficits de audição e visão

À medida que os anos passam, a visão e a audição dos gatos se modificam. Felinos mais velhos podem aparentar desorientação ou mostrar menos reação aos sons à sua volta. Por isso, é importante ter paciência e garantir um lar seguro, evitando mudanças drásticas nos locais em que o gato frequenta.

Ômega-3, vitaminas antioxidantes, como a vitamina C, e também TCM (triglicerídeos de cadeia média) - um tipo de gordura presente no óleo de coco - são alguns dos aliados na prevenção de doenças degenerativas.

7. Dificuldade em usar utensílios

Tem mais. Nos anos finais, o gato pode enfrentar dificuldades ao usar a caixa de areia, seja devido a dores nas articulações ou problemas de incontinência. Portanto, mover a caixinha para um local mais acessível ou mudar o tipo de areia pode facilitar a experiência e proporcionar mais conforto e segurança ao felino.

Uma outra dica é deixar potes de ração e água um pouquinho mais altos, já que alguns pets idosos costumam ter dores cervicais.

8. Sede em excesso

Aumento na ingestão de água pode indicar problemas renais, corriqueiros em gatos idosos. Se notar que seu bichano está bebendo mais do que o habitual, consulte sem demora um veterinário. Animais com doença renal crônica tendem a se desidratar rapidamente, por falhas na filtragem e concentração de urina. Gatos são mais vulneráveis a essa condição, especialmente porque a domesticação alterou seus hábitos de hidratação e alimentação.

Fontes: Fernanda Yamamoto, veterinária do centro PetCare, e Fernanda Canova Jordan, zootecnista do centro veterinário Nouvet.

*Com informações de reportagem publicada em Nossa