Eleições 2018

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Discordâncias, ataques pessoais e trocas de farpas sobre corrupção nos partidos deram o tom do primeiro debate entre candidatos ao governo do estado de São Paulo, realizado pela TV Bandeirantes na noite desta quinta (16).

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Sem deixar de lado a situação política nacional, os candidatos fizeram uso de nomes como o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do atual presidente Michel Temer (MDB) para golpear os adversários.

O encontro –que começou com o atual governador de São Paulo, Márcio França (PSB), sendo chamado pelo nome errado—rendeu frases polêmicas e alfinetadas. Veja algumas delas.

Eu começo agradecendo a presença dos candidatos na plateia e dos seguintes candidatos em ordem definida por sorteio: Márcio Braga do PSB, Márcio França, desculpa...

O jornalista Fábio Pannunzio, mediador do debate

A preocupação é ficar falando de coisas do passado. A minha preocupação é o futuro

Paulo Skaf (MDB), em resposta a Luiz Marinho (PT) sobre a PEC do teto de gastos

Alckmin fez um bom trabalho --um bom trabalho como anestesista. Ele anestesiou o estado de São Paulo

Rodrigo Tavares (PRTB), em referência à formação profissional do ex-governador e candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB)

O prefeito João Doria, enquanto prefeito, também ofereceu farinata para as crianças como uma estratégia de segurança alimentar, criando com isso um contra-senso de oferecer ração humana para crianças das nossas escolas

Marcelo Candido (PDT), em réplica a João Doria (PSDB)

Vocês ouviram seis homens e, agora, vão ouvir uma mulher. Essa é a novidade. Pela primeira vez, uma mulher governará o estado de São Paulo

Professora Lisete (PSOL), ao se apresentar no início do debate

Eu não mudei de ideia não, viu, João? Quem muda de ideia constantemente é você. Quarenta e três vezes você prometeu para mim e para todos os paulistanos que você cumpriria o mandato e seria o melhor prefeito de São Paulo

Márcio França (PSB), em resposta a João Doria (PSDB)

A verdade mais parece liderança de facção do que candidatura à presidência da República para dirigir o país. Porque falar que o Bolsonaro é solução para o Brasil, faça-me o favor

Luiz Marinho (PT), em resposta a Rodrigo Tavares (PRTB)

De ética, o seu partido e o senhor não podem nos ensinar nada

João Doria (PSDB), em resposta a Luiz Marinho (PT)