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O candidato à presidência da República Fernando Haddad (PT) admitiu que a proposta do botijão de gás mais barato não é nova, e foi feita inicialmente pela campanha de Geraldo Alckmin (PSDB), ainda no primeiro turno. O presidenciável, que concorre no 2º turno com Jair Bolsonaro (PSL), afirmou ter achado a ideia "coerente e consistente".

"Essa proposta não é nova, foi feita no primeiro turno pelo candidato Geraldo Alckmin e acolhemos porque achamos [a ideia] muito coerente e consistente. Nós já tínhamos proposto colocar o botijão de gás na cesta básica. O que fixamos foi o valor. Nas minhas andanças pelo Brasil, ficou claro que o brasileiro não está conseguindo pagar pelo botijão de gás", disse ele, durante transmissão ao vivo realizada nas redes sociais, neste sábado (27).

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Haddad prometeu aumentar em 20% o valor dos benefícios do Bolsa Família e implementar um teto de R$ 49 no valor do gás de cozinha. As promessas foram feitas pela primeira vez durante um discurso realizado no último dia 21 em São Luis.

Na proposta lançada por Alckmin, ele havia dito que, se eleito, iria criar um programa para custear metade do preço do botijão de gás para as famílias beneficiárias da tarifa social de energia elétrica (TSEE). O programa atenderia cerca de 8,3 milhões de famílias que recebem a TSEE e custaria cerca de R$ 2 bilhões por ano.

"Tivemos um aumento abrupto na questão do petróleo, 17% dos brasileiros não estão conseguindo pagar o botijão de gás, estão cozinhando com lenha", disse o tucano, antes de ser derrotado ainda no primeiro turno.