Lobão afasta possibilidade de quebra de contrato do Equador com Petrobras
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, procurou minimizar, nesta segunda-feira, declarações do presidente do Equador, Rafael Correa, que ameaçou no último sábado (4/10) nacionalizar um campo de petróleo da Petrobras, naquele país. O campo produz 32 mil barris de petróleo por dia.
Correa teria dito que pretende expulsar a Petrobras, como aconteceu com a empresa privada Odebrecht, ameaçada de expulsão do território equatoriano, no dia 23 do mês passado, caso não a empresa não renegocie seu contrato.
Lobão disse que não acreditar em prejuízo para a Petrobras, argumentando que "entre países civilizados, como todos nós somos, não há porque imaginar prejuízos provocados unilateralmente". Para o ministro, o que está havendo "é uma pequena insatisfação do governo [do Equador] com a empresa [a Petrobras], que envolve nossa obrigação de defender a questão dentro das normas internacionais".
Segundo o ministro, o governo ainda não pensou na situação como "quebra de contrato" e tudo será tratado no nível diplomático, como ocorreu com a intermediação do governo no caso da construtora Odebrecht.
"Quando o presidente de uma nação soberana faz uma manifestação assim, ela é cuidada entre países, entre representantes legítimos, no caso, através do Itamaraty, que vai manifestar o pensamento do governo", disse Lobão.
O presidente do Equador está insatisfeito com a demora da Petrobras em promover a renegociação do contrato de exploração petrolífera naquele país e teria dito que "não vamos aguentar atrasos de ninguém". O setor energético do Equador reuniu, na semana passada, diversas empresas de petróleo estrangeiras que operam no país, entre elas a Petrobras, para renegociação de contratos.
Correa teria dito que pretende expulsar a Petrobras, como aconteceu com a empresa privada Odebrecht, ameaçada de expulsão do território equatoriano, no dia 23 do mês passado, caso não a empresa não renegocie seu contrato.
Lobão disse que não acreditar em prejuízo para a Petrobras, argumentando que "entre países civilizados, como todos nós somos, não há porque imaginar prejuízos provocados unilateralmente". Para o ministro, o que está havendo "é uma pequena insatisfação do governo [do Equador] com a empresa [a Petrobras], que envolve nossa obrigação de defender a questão dentro das normas internacionais".
Segundo o ministro, o governo ainda não pensou na situação como "quebra de contrato" e tudo será tratado no nível diplomático, como ocorreu com a intermediação do governo no caso da construtora Odebrecht.
"Quando o presidente de uma nação soberana faz uma manifestação assim, ela é cuidada entre países, entre representantes legítimos, no caso, através do Itamaraty, que vai manifestar o pensamento do governo", disse Lobão.
O presidente do Equador está insatisfeito com a demora da Petrobras em promover a renegociação do contrato de exploração petrolífera naquele país e teria dito que "não vamos aguentar atrasos de ninguém". O setor energético do Equador reuniu, na semana passada, diversas empresas de petróleo estrangeiras que operam no país, entre elas a Petrobras, para renegociação de contratos.
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