Lula afirma que não há como pensar em parcerias entre países quando há retaliações
O presidente Luiz Inácio Lula justificou hoje (13) o cancelamento de uma missão brasileira ao Equador, afirmando que não há como pensar em parcerias entre dois países quando há retaliações.
"Não tem sentido você fazer um esforço para trabalhar em conjunto e ler notícias de jornal que há retaliação. Vamos parar, sentar para conversar e colocar as coisas no lugar. É assim que a gente faz com companheiro", disse Lula, em Toledo, na Espanha, onde recebeu um prêmio por difundir a língua espanhola.
No último dia 9, o presidente Lula determinou o cancelamento de uma missão, chefiada pelo ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, que iria ao Equador nesta quarta-feira (15), para discutir o apoio brasileiro a obras de infra-estrutura viária no país.
No dia anterior, o governo de Rafael Correa havia rejeitado um acordo com a empreiteira brasileira Norberto Odebrecht e decidiu expulsá-la do país. Com a decisão, todos os contratos da construtora no Equador, que somam US$ 650 milhões, foram encerrados.
O presidente Lula afirmou, no entanto, que está disposto a manter a relação produtiva com o governo equatoriano. Segundo ele, o Brasil, como a maior economia da América do Sul, precisa ter paciência e negociar com os países menores.
Desde a expulsão da construtora, Lula afirmou que não se reuniu ou conversou com Correa. Segundo o presidente, eles podem se encontrar em El Salvador, onde será realizada Cúpula Ibero-Americana.
Lula disse que poderá participar da cúpula, já que na mesma época, de 29 a 31 de outubro, estará de passagem pela Jamaica, o Haiti e Cuba.
"Não tem sentido você fazer um esforço para trabalhar em conjunto e ler notícias de jornal que há retaliação. Vamos parar, sentar para conversar e colocar as coisas no lugar. É assim que a gente faz com companheiro", disse Lula, em Toledo, na Espanha, onde recebeu um prêmio por difundir a língua espanhola.
Caso Odebrecht
Pesquisa tudo o que já foi escrito sobre a crise entre o governo do Equador e a construtora brasileira Odebrecht
No dia anterior, o governo de Rafael Correa havia rejeitado um acordo com a empreiteira brasileira Norberto Odebrecht e decidiu expulsá-la do país. Com a decisão, todos os contratos da construtora no Equador, que somam US$ 650 milhões, foram encerrados.
O presidente Lula afirmou, no entanto, que está disposto a manter a relação produtiva com o governo equatoriano. Segundo ele, o Brasil, como a maior economia da América do Sul, precisa ter paciência e negociar com os países menores.
Desde a expulsão da construtora, Lula afirmou que não se reuniu ou conversou com Correa. Segundo o presidente, eles podem se encontrar em El Salvador, onde será realizada Cúpula Ibero-Americana.
Lula disse que poderá participar da cúpula, já que na mesma época, de 29 a 31 de outubro, estará de passagem pela Jamaica, o Haiti e Cuba.
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