Retrospectiva 2012: Viagens de Dilma ao exterior em 2012 privilegiam América Latina
Em 2012, a presidente Dilma Rousseff fez 15 viagens oficiais ao exterior – a maioria delas pautadas, principalmente, pela agenda econômica.
Viagens ao exterior em 2012
31 de janeiro e 1º de fevereiro | Havana, Cuba Leia mais |
1º de fevereiro | Porto Príncipe, Haiti Leia mais |
5 e 6 de março | Hannover, Alemanha Leia mais |
28 a 30 de março | Nova Déli, Índia Leia mais |
9 e 10 de abril | Washington e Boston, Estados Unidos Leia mais |
15 de abril | Cartagena das Índias, Colômbia Leia mais |
18 e 19 de junho | Los Cabos, México Leia mais |
28 e 29 de junho | Mendoza, Argentina Leia mais |
25 a 28 de julho | Londres, Inglaterra Leia mais |
1º e 2 de outubro | Lima, Peru Leia mais |
25 de setembro a 1º de outubro | Nova York, Estados Unidos Leia mais |
15 a 19 de novembro | Cádiz e Madri, Espanha Leia mais |
28 de novembro | Buenos Aires, Argentina Leia mais |
9 a 12 de dezembro | Paris, França Leia mais |
13 e 14 de dezembro | Moscou, Rússia Leia mais |
- Fonte: planalto.gov.br
As viagens presidenciais foram mais frequentes na América Latina, com seis países visitados: Cuba, Haiti, Colômbia, México, Argentina e Peru. Na Europa, foram cinco países: Espanha, Inglaterra, Rússia, França e Alemanha. Só um na Ásia (Índia). Na América do Norte, a presidente foi duas vezes aos Estados Unidos. Dilma não foi à África nem à Oceania durante este ano.
Ela participou de diversas reuniões de órgãos multilaterais, como a cúpula dos Brics (grupo de países emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e de encontros do G20, grupo dos 20 países mais poderosos do mundo, e do Mercosul.
Na América Latina, a presidente foi à 6ª Cúpula das Américas, à reunião do Conselho do Mercado Comum e da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, à 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo América do Sul–Países Árabes (Aspa) e à 18ª Conferência Industrial Argentina.
No início do ano, quando foi ao Caribe, a presidente evitou falar de direitos humanos na ilha de Fidel e Raúl Castro. No Haiti, a presidente afirmou que o Brasil seguirá "firme" em seu compromisso com o desenvolvimento do país e anunciou uma redução do contingente brasileiro integrante da Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah).
No exterior, Dilma criticou, por mais de uma vez, os países ricos e pediu maior atenção para as nações emergentes.
Na Alemanha, maior economia europeia, Dilma responsabilizou a crise nos países desenvolvidos pela desaceleração econômica nos emergentes e cobrou dos líderes europeus uma solução para o problema que não prejudique as economias em desenvolvimento. As declarações foram feitas após uma visita, ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, à feira de tecnologia CeBIT.
Durante visita oficial aos Estados Unidos, em abril, a presidente expressou preocupação sobre o impacto das políticas monetárias expansionistas dos países ricos em nações em desenvolvimento, como o Brasil.
Para a presidente, o desequilíbrio cambial prejudica as nações mais pobres. Dilma e Barack Obama ainda debateram sobre o comércio bilateral e ampliações na área de inovação e educação.
A presidente também foi a Boston, onde deu palestra na Universidade Harvard. Em Washington, foi recebida por Obama. A química entre eles não funcionou tão bem - ainda mais se lembrarmos de ele ter chamado Lula de "o cara" -, mas pelo menos foi melhor do que a relação entre Dilma e Hillary Clinton, considerada muito fria pelos diplomatas dos dois países.
Os Estados Unidos e a Argentina foram os únicos países visitado por Dilma mais de uma vez neste ano - além da visita em abril, a Washington e a Boston, Dilma voltou aos EUA em setembro, para a Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York. Na Argentina, foi em junho e novembro.
No segundo semestre, a presidente diminuiu o ritmo internacional para se concentrar nas campanhas municipais de seus aliados.
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