Em Madri, Dilma se diz preocupada com risco de invasão terrestre em Gaza
Na reta final de sua visita oficial à Espanha, a presidente Dilma Rousseff se reuniu nesta segunda-feira em Madri com o primeiro-ministro Mariano Rajoy, em um encontro em que ambos manifestaram preocupação com o conflito entre Israel e o Hamas, grupo palestino que controla a Faixa de Gaza.
"A possibilidade de uma invasão terrestre me preocupa", disse Dilma a jornalistas, durante entrevista coletiva no Palácio da Moncloa, sede do governo espanhol, logo depois do encontro.
"O mundo inteiro está preocupado com a radicalização do conflito. Vamos tomar todas as medidas que cabem a cada país."
Em seu discurso, a presidente disse ter expressado a Rajoy sua preocupação com a violência na Faixa de Gaza, "que tanto sofrimento já causou ao povo daquela região".
"O processo de paz entre Israel e Palestina, cujo único caminho possível é a coexistência pacífica dos dois Estados, permanece condição fundamental para a paz na região e no mundo", afirmou Dilma.
Por sua vez, Rajoy afirmou que Israel tem o direito à legítima defesa, mas também defendeu uma "contenção da resposta" para evitar mais mortes.
O líder espanhol disse ter conversado no domingo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e transmitido a mensagem de que a diplomacia é necessária para o fim ao conflito.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas apenas nesta segunda-feira em ataques na região, elevando para 95 o total de palestinos mortos na atual onda de confrontos. Três israelenses também foram mortos.
A violência na região se intensificou na quarta-feira, após a morte do comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari, em um ataque aéreo israelense.
Israel afirma que a morte de Jabari e o bombardeio a Gaza são respostas aos disparos de foguetes por militantes palestinos contra seu território.
Força 'desproporcional'
No domingo, Dilma conversou com o presidente do Egito, Mohammed Mursi, que vem tentando negociar um acordo entre Israel e o Hamas.
No telefonema, Mursi disse que apreciava a preocupação do Brasil com a situação no Oriente Médio e saudou o comunicado do Mercosul sobre a questão, divulgado no sábado. Ele também afirou ser importante que o Brasil exerça sua influência no assunto, inclusive no âmbito da ONU.
Dilma também telefonou para o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, para tratar do tema.
Ela disse que são necessárias medidas "bastante efetivas e tempestivas" para lidar com a violência na região e manifestou preocupação com o uso desproporcional da força no conflito.
A presidente afirmou ainda que é importante que a ONU assuma plenamente as suas responsabilidades e reiterou que, para ela, o problema só será resolvido quando houver dois Estados consolidados.
"A possibilidade de uma invasão terrestre me preocupa", disse Dilma a jornalistas, durante entrevista coletiva no Palácio da Moncloa, sede do governo espanhol, logo depois do encontro.
"O mundo inteiro está preocupado com a radicalização do conflito. Vamos tomar todas as medidas que cabem a cada país."
Em seu discurso, a presidente disse ter expressado a Rajoy sua preocupação com a violência na Faixa de Gaza, "que tanto sofrimento já causou ao povo daquela região".
"O processo de paz entre Israel e Palestina, cujo único caminho possível é a coexistência pacífica dos dois Estados, permanece condição fundamental para a paz na região e no mundo", afirmou Dilma.
Por sua vez, Rajoy afirmou que Israel tem o direito à legítima defesa, mas também defendeu uma "contenção da resposta" para evitar mais mortes.
O líder espanhol disse ter conversado no domingo com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e transmitido a mensagem de que a diplomacia é necessária para o fim ao conflito.
Pelo menos 18 pessoas foram mortas apenas nesta segunda-feira em ataques na região, elevando para 95 o total de palestinos mortos na atual onda de confrontos. Três israelenses também foram mortos.
A violência na região se intensificou na quarta-feira, após a morte do comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari, em um ataque aéreo israelense.
Israel afirma que a morte de Jabari e o bombardeio a Gaza são respostas aos disparos de foguetes por militantes palestinos contra seu território.
Força 'desproporcional'
No domingo, Dilma conversou com o presidente do Egito, Mohammed Mursi, que vem tentando negociar um acordo entre Israel e o Hamas.
No telefonema, Mursi disse que apreciava a preocupação do Brasil com a situação no Oriente Médio e saudou o comunicado do Mercosul sobre a questão, divulgado no sábado. Ele também afirou ser importante que o Brasil exerça sua influência no assunto, inclusive no âmbito da ONU.
Dilma também telefonou para o secretário-geral da ONU, Ban Ki Moon, para tratar do tema.
Ela disse que são necessárias medidas "bastante efetivas e tempestivas" para lidar com a violência na região e manifestou preocupação com o uso desproporcional da força no conflito.
A presidente afirmou ainda que é importante que a ONU assuma plenamente as suas responsabilidades e reiterou que, para ela, o problema só será resolvido quando houver dois Estados consolidados.
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