PMDB de Minas Gerais rompe com Dilma, mas não sai do governo Pimentel
![O governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (esquerda), comemora a vitória ainda no primeiro turno das eleições ao lado do vice, Antonio Andrade (PMDB) - Douglas Magno/O Tempo/Estadão Conteúdo](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/2014/10/05/5out2014---o-candidato-do-pt-ao-governo-de-minas-gerais-fernando-pimentel-esquerda-comemora-a-vitoria-ainda-no-primeiro-turno-das-eleicoes-ao-lado-do-vice-antonio-andrade-pmdb-em-belo-1412559224402_615x300.jpg)
Na véspera do encontro nacional da executiva da legenda, que irá decidir se o partido sai ou não do governo Dilma Rousseff, o PMDB de Minas Gerais se antecipou e anunciou nesta segunda-feira (28) o rompimento com a petista. A decisão do diretório estadual do PMDB foi quase unânime, houve somente uma abstenção.
O partido mineiro, no entanto, se mantém sua participação no governo estadual, comandado por Fernando Pimentel (PT).
Com uma bancada de seis deputados federais. É de Minas, o pivô de uma das últimas crises entre Dilma e o partido: o deputado Mauro Lopes, que, contrariando decisão do partido de não mais participar do governo, aceitou.
O deputado estadual Iran Barbosa (PMDB), que participou da reunião da executiva na tarde desta segunda-feira, afirmou que o desembarque é necessário para que o partido tenha liberdade de votar o pedido de impeachment contra a presidente.
No Estado, o partido tem 13 deputados estaduais e ocupam a presidência da Assembleia Legislativa, a vice-governadoria do Estado, além de quatro secretárias no governo estadual. O vice-governador e presidente do diretório estadual do PMDB, Antônio Andrade, disse que a legenda iria comentar o rompimento, por meio de nota, que será divulgada ainda hoje. “O PMDB não quer a casta de que está negociando cargos em troca de votos pelo impeachment”, afirmou Barbosa.
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