Com temas econômicos, ato contra Temer termina sem incidentes em São Paulo
Com predominância de temas econômicos, centrais sindicais e movimentos sociais fizeram uma manifestação contra o governo de Michel Temer nesta quinta-feira (22), em São Paulo, que culminou com uma passeata até a região central da cidade - desta vez, no entanto, sem incidentes.
O ato teve a concentração marcada para a avenida Paulista por volta de 16h30, com liderança de diretores da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), dentro do evento denominado Dia Nacional de Paralisação e Mobilização das Categorias. A Força Sindical também figurou como uma das entidade que convocou a manifestação, mas preferiu protestar de forma separada mais cedo, por volta das 12h30, na mesma avenida Paulista, só que na frente do prédio da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
O protesto desta quinta foi contra projetos e medidas que eventualmente provoquem perda de direitos trabalhistas e contra uma eventual reforma da previdência, que estariam sendo analisadas pelo atual governo federal.
O ato paulistano começou na frente ao Masp (Museu de Arte de São Paulo), com uma assembleia da Apeoesp. Os professores pretendem realizar nova manifestação no dia 5 de outubro embora não tenham confirmado a decisão. Entre outros temas específicos, protestaram contra mudanças no ensino médio que o Ministério da Educação está preparando.
A passeata, após a assembleia dos professores, partiu da avenida Paulista em direção ao centro da cidade. Passou pela Rua da Consolação e terminou, de forma pacífica, na praça da República, onde fica a sede da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Nem a PM (Polícia Militar) nem os organizadores fizeram estimativas do total de participantes do evento.
O secretário-geral da CUT nacional, Sérgio Nobre, afirmou que a manifestação faz parte de um conjunto de atos que pretende evitar a implantação de uma "nova política econômica lesiva aos trabalhadores".
Edson Carneiro, um dos líderes da Intersindical, disse que "a classe trabalhadora brasileira vai derrubar a agenda do golpe e construir a greve geral. O objetivo é derrubar o governo golpista e ilegítimo."
Na manhã desta quinta-feira (22) ocorreram manifestações em vários Estados, como Alagoas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, e Santa Catarina.
Os atos contam com apoio dos movimentos Frente Brasil Popular e Povo sem Medo, além de outras centrais sindicais.
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