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Protesto contra PEC do Teto tem quatro detidos; Governo do DF defende PM

Protesto contra a PEC do Teto teve confronto entre manifestantes e policiais - REUTERS/Adriano Machado
Protesto contra a PEC do Teto teve confronto entre manifestantes e policiais Imagem: REUTERS/Adriano Machado

Do UOL, em São Paulo

29/11/2016 22h42

O ato contra a PEC do Teto dos Gastos que terminou em violento confronto na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), terminou com ao menos quatro pessoas detidas, de acordo com o Governo do Distrito Federal. O órgão ainda defendeu, em nota emitida no fim da noite desta terça-feira (29), a ação da Polícia Militar durante o protesto. 

"A Polícia Militar agiu dentro dos padrões técnicos para o enfrentamento desse tipo de situação e procurou preservar o patrimônio e a segurança das pessoas", afirmou o governo do DF em nota.

Além dos quatro conduzidos à delegacia, outras cinco ocorrências de dano foram registradas na Polícia Federal. De acordo com as autoridades, foram realizados 40 atendimentos pelo Corpo de Bombeiros, todos casos sem gravidade. Dois policiais feridos, um por uma facada no ombro e outro atingido por pedra, estão no Hospital de Base, sem risco.

Protesto contra a PEC teve carros e ministérios vandalizados após confronto com a PM - Andressa Anholete/AFP - Andressa Anholete/AFP
Protesto contra a PEC teve carros e ministérios vandalizados após confronto com a PM
Imagem: Andressa Anholete/AFP

O ato contra a PEC do Teto dos Gastos contava com 10 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública do DF. O movimento, concentrado no gramado na frente do congresso, começou às 16h (de Brasília) de forma pacífica.

Às 18h, contudo, a polícia passou a soltar bombas de efeito moral e utilizar spray de pimenta contra os manifestantes. A repressão policial fez o movimento recuar e deu início a atos de vandalismo --carros foram virados e incendiados. Ministérios, como o MEC (Ministério da Educação), foram depredados. 

O governo de Brasília condenou o que chamou de "barbárie" cometida por manifestantes. A instituição ainda afirmou que "as investigações de danos ao patrimônio seguirão a partir de imagens em posse dos órgãos de segurança".