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Ato pró-Lava Jato termina com orações e incensos e deseja "sabedoria" a Moro

Mesa com flores e incenso fez parte de ato ecumênico pró-Lava Jato em Curitiba - Vinicius Boreki/Colaboração para o UOL
Mesa com flores e incenso fez parte de ato ecumênico pró-Lava Jato em Curitiba Imagem: Vinicius Boreki/Colaboração para o UOL

Vinicius Boreki

Colaboração para o UOL, em Curitiba

10/05/2017 19h08Atualizada em 10/05/2017 23h49

No mesmo dia em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva depunha ao juiz Sergio Moro, em Curitiba, a manifestação favorável à Lava Jato se encerrou por volta das 18h30 com um ato ecumênico. Ao lado do Museu Oscar Niemeyer, cerca de 50 pessoas se reuniram por 15 minutos, com a leitura de uma carta e a realização de orações. "Trata-se de um ato de amor e de oração em apoio à Lava Jato", resumiu Cristian Roger, coordenador do movimento Curitiba Contra a Corrupção, um dos organizadores do ato desta quarta (10).

Com uma mesa com flores e incensos, os manifestantes se reuniram no gramado enquanto o ato era realizado. Segundo os organizadores, a cerimônia não contou com líderes religiosos pela falta de tempo em organizar o movimento -- razão também apontada para a baixa adesão ao longo do dia.

De acordo com Roger, a ideia do ato, que teve menções a falas de Martin Luther King sobre a necessidade de se manifestar, é dar "sabedoria" para o juiz Sergio Moro e outros representantes da Operação Lava Jato.

"Desejamos que todos vão para casa em paz, inclusive o pessoal que está do outro lado. Nossa vontade é que os corruptos e corruptores sejam presos. O Lula é só o começo, tenho certeza que outros políticos serão presos na sequência", afirma Roger.

Narli Resende, que se intitula Relações Públicas do movimento Curitiba Contra a Corrupção, afirma que, independente da adesão, o ato de hoje foi importante para marcar uma posição. "A nossa ideia foi passada. Nós conseguimos mostrar que os verde-amarelos estão aqui", afirmou Narli.