Temer comemora absolvição no TSE ao lado de ministros no Planalto; "a Justiça prevaleceu"
O presidente da República, Michel Temer (PMDB), comemorou nesta sexta-feira (9) sua absolvição pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao lado de ministros e auxiliares no Palácio do Planalto. Mais tarde, ele foi para a casa de Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.
Após quatro dias de julgamento, por 4 votos a 3, o TSE decidiu rejeitar a cassação da chapa Dilma-Temer, vencedora das eleições presidenciais de 2014, no processo em que ela era acusada do crime de abuso de poder político e econômico, por meio de financiamento ilegal da campanha. Com o resultado, Michel Temer continua no cargo da Presidência da República.
O presidente assistiu ao final do julgamento pela TV de seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto ao lado dos ministros Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo), Helder Barbalho (Integração Nacional), Raul Jungmann (Defesa), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Torquato Jardim (Justiça) e o presidente nacional do PMDB, senador Romero Jucá (RR), segundo apurou a reportagem.
Após o fim da sessão do TSE, o porta-voz da Presidência, Alexandre Parola, em declaração à imprensa, disse que Temer recebeu a decisão como um “sinal de que as instituições nacionais continuam a garantir o bom funcionamento da democracia brasileira”.
Segundo o porta-voz de Temer, o presidente afirmou que a Justiça prevaleceu de forma “plena e absoluta” e o Judiciário de manifestou de forma “independente”.
“Cada um de nós acatará com sobriedade, humildade e respeito a decisão do TSE. Como chefe do Executivo, o presidente da República seguirá, em parceria com o Congresso Nacional, honrando seu compromisso de trabalhar para que o Brasil retorne ao caminho do desenvolvimento e do crescimento, com mais oportunidades para todos”, finalizou Parola.
Por meio da assessoria de imprensa, Rodrigo Maia disse que as decisões do Poder Judiciário "não devem ser comentadas, apenas cumpridas democraticamente". Segundo ele, como presidente da Casa, deve resguardar a estabilidade do país e assegurar o funcionamento do parlamento.
Um dos parlamentares mais próximos a Temer, o líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), que não estava em Brasília nesta sexta, disse que recebeu a notícia da absolvição com tranquilidade, pois é preciso buscar a estabilidade política e econômica.
Para ele, Temer não pode “pagar” pelos atos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). “Temer não pode ser responsável pelas práticas da ex-presidente Dilma”, afirmou.
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