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Roseana anuncia pré-candidatura ao governo: "na minha época o Maranhão cresceu"

A ex-governadora do Estado do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) - Beto Macario 5.out.2014/UOL
A ex-governadora do Estado do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB) Imagem: Beto Macario 5.out.2014/UOL

Carlos Madeiro

Colaboração para o UOL, em Maceió

11/01/2018 17h52

Três anos e meio após anunciar que não iria disputar mais cargos públicos, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) anunciou, nesta quinta-feira (11), em entrevista à rádio de sua propriedade, que é pré-candidata ao governo do Maranhão em 2018.

"?Eu estou analisando, mas sou uma pré-candidata a governadora e o meu nome está a disposição do partido. Você não é pré-candidata de você mesma, é de uma circunstância, de um partido. Mas a princípio serei candidata, sim", disse.

Para explicar o retorno, Roseana disse que tem ouvido pedidos da população e de correligionários para para seu retorno ao Palácio dos Leões, hoje nas mãos do opositor Flávio Dino (PCdoB).

"Acredito que na minha época o Maranhão cresceu, se desenvolveu, reduziu a pobreza, geramos mais empregos, fizemos São Luís um patrimônio da humanidade. Aqui em São Luís onde você passa tem uma obra estrutural. Meu nome é muito ligado ao trabalho, à responsabilidade, nunca atrasei [pagamento a] funcionário, nunca fiz nada que fosse irresponsável e é por isso estou sendo lembrado, e meu nome está à disposição", explicou.
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A ex-governadora disse que tem "deixado as coisas acontecerem naturalmente" e espera reunir o grupo que encabeça no Estado.

"Tenho um grupo político que me apoia, e me reúno para que a gente possa conversar e saber como se portar nas eleições. Somos um grupo que nunca foi visto como perseguidor, sempre foi aberto pra todos os diálogos. É um grupo que gosta disso", afirmou.

Roseana Sarney foi governadora do Estado por quatro oportunidades. Na última delas, eleita em 2010, renunciou ao cargo 21 dias antes do fim do mandato, em 10 de dezembro de 2014.

Ela disse que a saída antes da hora ocorreu por "motivos pessoais", e não para evitar passar a faixa de governador a um opositor, como foi especulado.

Em 2014, nas eleições ao governo do Estado, o grupo Sarney apoiou Lobão Filho (PMDB), que foi derrotado ainda no primeiro turno