Justiça autoriza ida de Lula a velório; trajeto será mantido em sigilo
Resumo da notícia
- Neto do ex-presidente morreu hoje, por volta das 12h, por meningite meningocócica
- Lula soube da morte do neto pelo filho Sandro, por telefone
- Lei autoriza saída temporária de presos em caso de morte de familiares
- Neto de Lula deve ser cremado amanhã em São Bernardo do Campo (SP)
- Segundo petistas, saída de Lula por morte do neto não deve ter manifestações políticas
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu autorização para deixar a prisão em Curitiba para acompanhar o funeral de um de seus netos em São Bernardo do Campo (SP). A informação foi confirmada por volta das 19h30 pela Justiça Federal do Paraná.
Arthur Araújo Lula da Silva, 7, morreu hoje em decorrência de uma meningite meningocócica. O velório deve se encerrar amanhã às 12h.
Segundo a assessoria de imprensa da Justiça Federal, os detalhes do deslocamento de Lula serão mantidos em sigilo para preservar a intimidade da família e garantir a segurança pública, bem como a integridade do ex-presidente.
A TV Record afirmou que Lula chegará às 9h em São Paulo e seguirá de helicóptero até as proximidades do Cemitério da Colina, em São Bernardo do Campo. Deve ficar cerca de duas horas na cerimônia e retorna à Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.
Lula viajará a São Paulo em um avião do governo do Paraná, cedido pelo governador Ratinho Júnior (PSD) a pedido da PF.
Em uma petição enviada à Justiça no início desta tarde, a defesa do ex-presidente já havia assumido o compromisso de não divulgar o trajeto feito por ele caso a permissão para deixar a cadeia fosse concedida. Os advogados sugeriram, ainda, um acordo com as autoridades para "determinar providências específicas".
Gleisi Hoffmann, deputada federal e presidente do PT, disse na tarde de hoje que o ex-presidente está muito abatido e já chorou várias vezes desde que soube da morte do neto. Ele recebeu a notícia pelo filho Sandro Luis, pai de Arthur, por telefone.
A autorização para que Lula deixe temporariamente a cadeia tem base na Lei de Execução Penal, que permite a saída de presos em regime fechado em casos de falecimento ou doença grave do cônjuge e de familiares.
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