Adversários, PT e PSL podem se unir por CPI na Alesp sobre Paulo Preto
Adversários ferrenhos desde a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para presidente, PT e PSL podem apoiar juntos a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre a estatal paulista Dersa e seu ex-diretor Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e acusado de ser operador de propinas para o PSDB. Ele foi preso preventivamente na Operação Lava Jato.
Tanto PT como PSL têm propostas de instalação de uma CPI para investigar a Dersa, estatal de infraestrutura que foi dirigida por Paulo Preto durante o governo do hoje senador José Serra (PSDB). O ex-diretor já foi condenado duas vezes em primeira instância por irregularidades em obras do Rodoanel.
"Eu tenho aqui na bancada um pedido de CPI da Dersa, do Paulo Preto. Se o PT quiser assinar, se o PSOL quiser assinar comigo, ótimo. Nós precisamos investigar os ilícitos no estado de São Paulo", disse o deputado estadual Gil Diniz (PSL). "Eu não tenho problema de assinar um pedido de CPI protocolado por qualquer um aqui da Casa."
O líder do governo Doria na Alesp, Carlão Pignatari (PSDB), minimizou o possível impacto de uma CPI sobre a Dersa.
"Nós não temos nenhuma dificuldade com CPI de qualquer órgão do governo", disse.
Reeleito hoje, o presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), disse que aceita "qualquer CPI" que cumprir o regimento da Casa.
"Não é o meu papel estabelecer qualquer contrariedade a qualquer CPI, seja ela qual for", afirmou.
Paulo Preto foi preso em 19 de fevereiro, na 60ª fase da Lava Jato. Neste caso específico, ele é acusado de ter participado de um esquema de lavagem de dinheiro para a Odebrecht envolvendo transações de R$ 130 milhões.
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