"Nós não permitiremos isso", diz Eduardo sobre protestos de esquerda
O deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou um vídeo no Twitter na tarde de hoje afirmando que a esquerda deseja importar as manifestações chilenas que ele classificou de "vandalismo, depredações e terrorismo". Eduardo disse também que protestos de esquerda não serão permitidos no Brasil.
O post foi feito horas depois de uma declaração do deputado gerar indignação na classe política. Ele sugeriu a criação de um novo AI-5 (Ato Institucional Número 5). Em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle no YouTube, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que é preciso ter uma "resposta" caso a esquerda radicalize.
No Twitter, Eduardo disse que a imprensa está criando uma "nova narrativa para nos deixar na defensiva". Sem voltar atrás em suas declarações anteriores, o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que está havendo uma "polêmica com o AI-5".
Segundo Eduardo, a esquerda iniciou a luta armada durante o período da ditadura militar. O deputado recomendou a leitura do livro Verdade Sufocada, escrito pelo coronel Brilhante Ustra, condenado por crimes cometidos na ditadura e acusado de torturar a ex-presidente Dilma Rousseff e outros militantes de esquerda.
Eduardo ainda afirmou que "Dilma, Lula, Franklin Martins, Marighella, Lamarca e outros trouxeram pânico e terror ao Brasil no final dos anos 1960".
Diversos políticos brasileiros, de direita e esquerda, criticaram a declaração de Eduardo sobre o AI-5. Até mesmo seu pai, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que "quem quer que fale de AI-5 está sonhando". Partidos de esquerda informaram que pedirão a cassação do deputado.
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