Após reunião, Índia confirma ida de Bolsonaro ao país em janeiro de 2020
O governo da Índia confirmou hoje a ida do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao país em janeiro de 2020 por ocasião da data da República, comemorada dia 26 daquele mês. A informação foi divulgada após reunião bilateral do primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, com Bolsonaro hoje à tarde no Palácio do Planalto.
Segundo nota do governo indiano, "o presidente brasileiro aceitou o convite com prazer". Os indianos também afirmaram que ambos concordaram que, na ocasião, poderão alavancar as parcerias estratégicas e discutir assuntos comerciais.
Modi teria ainda destacado potenciais áreas para investimentos brasileiros, como equipamentos agrícolas, pecuária, tecnologias pós-colheita e biocombustíveis.
Em resposta, Bolsonaro teria informado a Modi que pretende levar uma grande comitiva para a visita à Índia. Na conversa, Modi agradeceu a decisão do governo brasileiro em isentar indianos de visto para viagem ao Brasil.
Outros assuntos discutidos foram cooperação nos setores espacial e de defesa.
Modi chegou ao Palácio do Planalto às 15h17 por uma entrada lateral, embora com honras dos Dragões da Independência. Isso porque hoje foi uma reunião bilateral em meio à 11ª cúpula do Brics - bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - que acontece até amanhã em Brasília.
O encontro durou cerca de 25 minutos e não houve declarações à imprensa. A Presidência da República soltou nota em que confirma o aceite de Bolsonaro para participar das comemorações do Dia da República indiano como convidado principal e querer "aproveitar a visita para novos entendimentos comerciais", além de aprofundar cooperações.
O governo brasileiro também reforçou o interesse do Brasil nas áreas citadas por Modi e no potencial de promover atividades paralelas à visita para aproximar os setores privados de ambos os países.
Mais cedo, Bolsonaro se reuniu com o presidente da China, Xi Jinping, no Palácio Itamaraty. Eles ressaltaram o comércio entre os dois países e assinaram nove atos. Amanhã estão previstas reuniões bilaterais com os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da África do Sul, Cyril Ramaphosa.
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