Deputados do RJ esperam orientação de Bolsonaro em encontro da nova legenda
Resumo da notícia
- Jair Bolsonaro se encontrará com deputados que seguem no PSL, apesar de jurarem lealdade a ele
- Bolsonaro deve orientar os parlamentares sobre como agir nos próximos meses, quando terão que seguir no PSL
- O encontro deve contar com 16 deputados eleitos pelo Rio de Janeiro
Menos de 48 horas depois de formalizar a sua saída do PSL, Jair Bolsonaro se encontrará com os deputados estaduais e federais que seguem no partido, apesar de jurarem lealdade ao presidente da República.
A reunião acontece amanhã (21) em Brasília e deve servir para que o Bolsonaro oriente os parlamentares quanto à maneira com que devem agir nos próximos meses —quando terão que seguir no PSL, sob a batuta do presidente da legenda, Luciano Bivar, desafeto de Bolsonaro.
No Rio de Janeiro, deputados chegam a dizer que querem forçar uma expulsão do PSL, votando contra os interesses do partido, para que, desta forma, possam ficar livres para se filiar ao Aliança pelo Brasil (partido anunciado por Bolsonaro, mas ainda não oficializado).
Do estado, são esperados oito parlamentares da bancada de 12 deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e mais oito que batem ponto na Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro também deve servir para que Bolsonaro colha assinaturas necessárias para a homologação no novo partido.
Na página do Aliança pelo Brasil dedicada ao Rio, no Twitter, pode-se ter uma ideia de quais são os parlamentares que compõem o núcleo de confiança da família Bolsonaro em território fluminense.
Apesar de ter mais de 7.500 seguidores, o perfil segue apenas 30 pessoas (todos políticos). Entre eles, estão os deputados estaduais Renato Zaca, Márcio Gualberto, Anderson Moraes e Alana Passos. Completam a lista os deputados federais Hélio Lopes, Carlos Jordy, Daniel Silveira e Major Fabiana.
Chama atenção o fato de o Aliança pelo Brasil não seguir o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ). Conhecido como "homem forte de Flávio Bolsonaro" na Alerj, o deputado ainda não confirmou a interlocutores se segue no partido ou se acompanhará os colegas nesta migração. O motivo seriam as eleições municipais do ano que vem. O parlamentar já anunciou que pretende ser candidato à Prefeitura do Rio. Bolsonaro, no entanto, pode optar por lançar outro nome pelo novo partido.
Com a saída de Bolsonaro, a presidência do diretório estadual do partido, antes ocupada pelo senador Flávio Bolsonaro, deve ser ocupada pelo deputado federal Sargento Gurgel, que se aliou a Bivar em meio à disputa.
A expectativa é de que os parlamentares que seguirem no PSL passem a compor a base política do governo de Wilson Witzel, hoje no PSC, mas cotado para ir para o PSL.
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