Enio Tatto diz que foi "apartar a confusão" com Arthur do Val na Alesp
O deputado estadual Enio Tatto (PT) se manifestou em relação à confusão ocorrida ontem, na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo), envolvendo membros do PT e o também deputado Arthur do Val (sem partido), mais conhecido como "Mamãe Falei".
O petista afirmou que se dirigiu à mesa para "apartar a confusão" e que "em nenhum momento" procurou briga. Ele ainda falou que Arthur do Val incitou a violência durante seu discurso. As declarações foram exibidas em seus stories do Instagram.
"Diante das constantes provocações e incitação de violência do deputado Mamãe Falei, como membro da mesa diretora, me dirigi à mesa para apartar a confusão. Em nenhum momento procurei briga", iniciou Tatto.
"Na plateia estavam professores estaduais, agentes da saúde, promotores de Justiça e delegados da polícia. Por 4 vezes o deputado Mamãe Falei os chamou de 'vagabundo' por serem contra a reforma da previdência do governador João Doria que lhes tirarão direitos conquistados com muita luta", continuou.
Por fim, Tatto usou a palavra "moleque" para se dirigir a Arthur. "Tenho 30 anos de vida parlamentas a serviço da população de São Paulo, sempre calçado no respeito a todos, no diálogo e conciliação. Jamais mancharia a minha honra e história por conta de moleque. De minha parte o embate é e sempre será político".
A confusão
A discussão da PEC da reforma da Previdência do estado de São Paulo terminou em briga no momento em que Arthur do Val discursava.
Após Val chamar petistas e líderes sindicais de "vagabundos", em vários momentos, deputados da bancada do PT e do PSOL subiram à tribuna. Houve trocas de socos e confusão generalizada.
Eu ouvi um discurso muito bonito do Enio Tatto falando mal do PSDB. Mas eu quero saber de vocês, onde estavam quando o PT votou no PSDB para presidência da casa, bando de vagabundo. Onde estavam? Cadê o líder sindical? É vagabundo, sim. Olhe pra mim, você está com medo? Eu quero saber do bando de petistas, que querem o 'Lula Livre'
Ao perceber a confusão, o presidente da casa, o deputado Cauê Macris (PSDB-SP), pediu a ajuda da Polícia Militar e encerrou imediatamente a sessão. (Assista, na íntegra, abaixo)
"Não vou aguentar esse tipo de xingamento"
Ao UOL, por telefone, Val acusou Tatto de ter iniciado a confusão ofendendo a ele e à colega, Janaína Paschoal (PSL-SP).
"Existe um projeto na casa para ampliação de verba para publicidade da Alesp, e que vai custar R$ 40 milhões aos cofres públicos. A Janaína [Paschoal] foi subir na tribuna [para falar contra o projeto]. O deputado Enio Tatto do PT não gostou e começou a xingá-la, dizendo que ela havia sentado no colo de João Doria. Eu rebati. Eles não gostaram e começaram a me xingar também, me chamando de bandido, filho da puta, nazista e fascista", explicou Val.
"É uma cena lamentável, com certeza, mas não vou aguentar esse tipo de xingamento, o cara me chamando de nazista e fascista", completou.
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