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Witzel cita "asfixia" do crime organizado no RJ como meta para 2020

Reprodução/TV Globo
Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

30/12/2019 09h53

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), afirmou que uma das metas para sua gestão em 2020 é aumentar a qualidade da segurança pública no estado. Uma das medidas, segundo ele, é a "asfixia" do crime organizado.

Em entrevista concedida na manhã de hoje ao Bom Dia Rio, da TV Globo, o político elogiou as ações da PM e ressaltou o enfrentamento aos bandidos durante o ano.

"Foram formados mil policiais nos batalhões, houve recorde de apreensões de fuzis, com 500 fuzis apreendidos e redução no número de homicídios, o que significa que menos de 950 pessoas deixaram de morrer no estado. Além da apreensão de 8 mil armas no geral. Foram 25 mil prisões ao longo do ano".

Durante a conversa, Witzel ainda disse que, nos últimos 12 meses, houve a prisão de "500 milicianos" e apreensão de mais de R$ 80 milhões em bens.

Ainda sobre segurança, Witzel falou que as operações da PM devem ganhar força para o ano que vem. "Nós tivemos um pequeno atraso, as operações eram para ser iniciadas no final do ano, mas em razão da decisão do Supremo, dos relatórios de inteligência do Coaf serem represados, essas operações foram um pouco prejudicadas. Mas agora voltaram a acontecer".

Governador relembra caso Ághata

Sobre o caso Ághata, Witzel assumiu na entrevista que houve erro de atuação da PM, mas destacou que se a corporação "não agisse, teríamos mais de mil pessoas mortas".

"PM não atira nos civis e se acontece esse tipo de coisa são erros que têm que ser investigados, como é o caso da menina Ághata. Tem a denúncia do Ministério Público e a Justiça vai seguir o seu caminho. São milhares de operações que foram realizadas. Ninguém deseja que qualquer pessoa venha a sofrer qualquer tipo de violência por conta das operações da polícia. Mas se a polícia não agisse, em relação ao ano passado, nós teríamos hoje mais de mil pessoas mortas".