O que se sabe sobre a saúde de Bruno Covas
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi internado no Hospital Sírio-Libanês na noite da última quarta (13) após ter relatado desconforto no abdômen. De acordo com o boletim médico, ele está "clinicamente muito bem" e em observação médica.
Os primeiros resultados dos exames realizados apontam a possibilidade de ser uma inflamação do cólon. Um novo boletim deverá ser liberado no início da tarde de hoje (14).
O prefeito luta contra um câncer nos gânglios linfáticos, descoberto em novembro do ano passado, e passa por um tratamento de imunoterapia. Os últimos exames, divulgados no final de abril, apontavam que o procedimento "está sendo eficaz".
Câncer foi descoberto em novembro
Covas descobriu o câncer no dia 23 de novembro, ao ser internado para tratar de uma infecção de pele, também no Sírio-Libanês. Ele foi diagnosticado com erisipela, uma inflamação causada por bactérias que infectam ferimentos como picadas de insetos e micoses.
No dia 25 daquele mês, exames revelaram um quadro de trombose venosa das veias fibulares e, dois dias depois, foi encontrado um tumor maligno no quadro digestivo, entre o esôfago e o estômago, com uma metástase única no fígado.
O prefeito passou a fazer quimioterapia, em um total de oito sessões, no final de outubro e, segundo os boletins médicos, reagia bem ao tratamento. O tumor chegou até a apontar regressão no início de dezembro e os médicos descartavam cirurgia.
Na noite do dia 11 de dezembro, no entanto, ele foi encaminhado à UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Sírio-Libanês com sangramento interno. Ele teve uma artéria do fígado perfurada durante um procedimento para demarcação da lesão do tumor, em meio ao tratamento de quimioterapia.
Ele teve alta uma semana depois, com liberação para seguir exercendo as atividades profissionais.
Prefeito passa por imunoterapia desde fevereiro
Mesmo após oito sessões de quimioterapia, uma biópsia realizada em fevereiro revelou que o câncer de Covas persistia. Os médicos optaram, então, por iniciar sessões de imunoterapia.
O tratamento usa anticorpos monoclonais para estimular o sistema imunológico em sessões de cerca de 30 minutos a cada três semanas. O recurso tem tempo médio de cerca de dois anos e pode trazer algumas alterações gastrointestinais, endócrinas e na pele.
Os últimos exames de rotina, divulgados no dia 28 de abril, indicavam que o procedimento estava "sendo eficaz" no combate à doença. Os próximos exames estavam marcados para o final de junho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.