Zambelli admite que apagou mensagem enviada a Moro sobre queda de Bolsonaro
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) admitiu ter apagado uma mensagem enviada ao ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre uma possível queda de Jair Bolsonaro (sem partido) da presidência do Brasil, caso o ex-juiz deixasse o cargo - o que acabou acontecendo em abril.
Em troca de mensagens em um aplicativo, a deputada tenta convencer o então ministro a ficar no cargo e afirma que Bolsonaro iria "cair se o senhor sair". Zambelli afirma que se arrependeu e apagou a mensagem antes de divulgar a conversa à CNN, em abril. A TV Globo mostrou a troca de mensagens completa.
"Tinha um contexto, que ele não apresentou, não entrou no depoimento. Ele vazou agora para me constranger. Para mostrar que eu apaguei. E eu apaguei porque eu me arrependi de ter escrito", disse Carla, ao jornal O Globo.
Ontem, Bolsonaro afirmou que Zambelli não estava autorizada a falar em seu nome, no momento de tensão em que a deputada tentou demover Moro da ideia de deixar o ministério e expor suas acusações de que o presidente tentava interferir na Polícia Federal.
Moro é padrinho de casamento de Zambelli. De acordo com a deputada, eles não conversaram desde toda a crise política e foi bloqueada por Moro no WhatsApp.
"Eu mandei mensagem para ele dizendo que era um absurdo a situação na qual ele tinha colocado o presidente, que estavam comparando a nomeação do Ramagem (diretor da Polícia Federal) com o Lula. Com a nomeação de um condenado. E aí ele leu a mensagem e me bloqueou. Não foi uma conversa", afirmou ela.
A deputada, na entrevista ao O Globo, concluiu fazendo ameaças a Moro, de que pode vazar conversas íntimas com o ex-ministro. "Criança, né? Carla Zambelli deseja que Moro deixe de ser criança. Vai arrumar alguma coisa para fazer. Pelo amor de Deus. Fica vazando print de conversa que não tem nada a ver com o inquérito".
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