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Paulo Marinho não comenta sobre depoimento, mas garante que condiz com Moro

20.mai.2020 - O empresário Paulo Marinho fala com jornalistas após depor por cinco horas à Polícia Federal, no Rio de Janeiro - Helio Melo/Framephoto/Estadão Conteúdo
20.mai.2020 - O empresário Paulo Marinho fala com jornalistas após depor por cinco horas à Polícia Federal, no Rio de Janeiro Imagem: Helio Melo/Framephoto/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

20/05/2020 21h37Atualizada em 20/05/2020 21h42

Após depor por cinco horas, o empresário Paulo Marinho não revelou o teor das declarações que fez à Polícia Federal, se limitando a dizer que sua versão bate com a já apresentada pelo ex-ministro da Justiça, Sergio Moro. Segundo Marinho, o sigilo de seu testemunho foi determinado pela polícia.

"Sobre o meu depoimento na PF: por mais de cinco horas, trouxe detalhados elementos que vão auxiliar a investigação, indo ao encontro do que Sergio Moro trouxe à tona. Por ordem da autoridade policial, não posso revelar o teor do meu testemunho", escreveu Marinho em uma rede social.

O empresário depôs na sede da Superintendência da PF no Rio de Janeiro sobre as denúncias feitas em entrevista à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. Ele alegou que um delegado da PF teria vazado para o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) a existência de uma investigação contra o ex-assessor Fabrício Queiroz.

Marinho foi ouvido por homens da PF e pelo procurador da República Eduardo Benones, coordenador do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do (Ministério Público Federal). Tanto a PF quanto o MPF abriram procedimentos para investigar o vazamento.