TCU pede explicação de telemedicina mais cara que consulta presencial
O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que representantes do Ministério da Saúde e de uma empresa fornecedora do governo prestem explicações sobre contrato do Telesus, serviço de atendimento pré-clínico para o coronavírus.
Como revelou o UOL, o Ministério Público acusa o governo de superfaturamento. O contrato prevê que a empresa Topmed Assistência à Saúde receba R$ 21 por cada consulta feita por telefone nos casos de covid-19. Mas, no Sistema Único de Saúde (SUS), as consultas presenciais custam R$ 12.
Na quarta-feira (21), o ministro relator do caso no TCU, Benjamin Zymler, ordenou que técnicos do tribunal ouvissem os responsáveis pela negociação. Eles é que vão dizer quais autoridades do Ministério e da empresa deverão prestar esclarecimentos.
A Topmed foi contratada sem licitação por causa das novas regras criadas após a pandemia de coronavírus. Tanto a empresa quanto o Ministério afirmam que não existem irregularidades no contrato, que custará até R$ 144 milhões nos próximos seis meses.
O negócio foi fechado ainda na gestão de Luiz Henrique Mandetta (DEM).
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