Tabata diz que 'trabalho sério não sobrevive' no governo e fala sobre o MEC
A deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) não acredita que o substituto do economista Abraham Weintraub como ministro Educação faça um trabalho sério e de qualidade, já que "pessoas técnicas não sobrevivem neste governo".
A coordenadora em 2019 da comissão externa de acompanhamento do MEC disse também que ficaria feliz caso o atual secretário-executivo do órgão, Antônio Paulo Vogel, fosse escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como titular interino da pasta.
"Não tenho muita esperança de ter um ministro que seja um grande entusiasta [da educação], porque pessoas técnicas que fazem um trabalho sério não sobrevivem nesse governo. Mas ficaria feliz se fosse Vogel porque as [outras] indicações são muito ruins", disse a deputada.
A Folha afirmou nesta semana que entre os cotados para ocupar o cargo de titular da pasta está o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, indicado pelo escritor Olavo de Carvalho ao governo e um dos principais bolsonaristas da ala ideológica.
Outro nome forte é o presidente da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), Benedito Aguiar, que tem a simpatia da bancada evangélica e proximidade com o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, que lecionou no Mackenzie quando Aguiar era reitor da universidade.
Tabata contou, na entrevista para a CNN, que se surpreendeu durante a comissão que coordenou como os secretários do MEC eram muito mais "receptivos e técnicos que o ministro".
"Pedimos três audiências com o ministro [Weintraub], em nenhum momento ele nos recebeu. Já o secretário Vogel nos recebeu em todas as vezes, já tivemos uma reunião com ele inclusive neste ano, e foi ele quem recebeu um relatório com uma série de sugestões. Se o secretário Vogel mantiver essa atitude, de alguém que é técnico e dialoga, para mim está excelente", acrescentou a deputada federal.
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