Bolsonaro adota tom conciliador com Congresso: 'ninguém governa sozinho'
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) manteve hoje o tom de conciliação com o Congresso Nacional que vem esboçando nas últimas semanas, desde que iniciou uma aproximação com o centrão. Em sua primeira viagem após se curar da covid-19, Bolsonaro foi a uma inauguração na Bahia e ressaltou a importância da união do governo federal com os parlamentares em Brasília.
Na inauguração de um sistema de abastecimento de água em Campo Alegre de Lourdes (BA), o presidente começou agradecendo a Deus pela sua vida, numa referência à cura da doença causada pelo coronavírus, e logo depois valorizou os deputados locais.
"Quero me referir em especial à bancada (de deputados federais) da Bahia. Ninguém governa sozinho", afirmou Bolsonaro, em tom que contrasta com sua atitude no início da pandemia do coronavírus, quando chegou a marcar presença em manifestações que pediam o fechamento do Congresso.
"Aqui já ouvi de parlamentares e prefeitos problemas da região, esses problemas quem vai vencer não vai ser o Jair Bolsonaro sozinho, vai ser ele e o parlamento brasileiro. Temos como realmente mudar o destino do Brasil", acrescentou o presidente.
Bolsonaro ainda reforçou um discurso de união entre a população, chegando a dizer que o povo brasileiro constitui uma única raça.
"Vocês (do Nordeste) são pessoas iguais às das outras quatro regiões do Brasil. Somos todos iguais, somos um só povo, uma só raça, temos um objetivo, é o Brasil acima de tudo", disse o presidente, lembrando o jargão do seu governo.
A fala fez coro com outra declaração de Bolsonaro de valorização da região nordeste, conhecida por ser um território de grande votação de candidatos petistas. O presidente elogiou a atuação do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.
"Quando escolhi o Rogério Marinho para ser ministro, ele só fez um pedido para mim: 'eu quero abraçar o nordeste'. Eu falei: 'o nordeste é seu!'. E ele vem fazendo um brilhante trabalho, que atinge em grande parte aos mais necessitados", disse Bolsonaro.
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