Após Lula, Cabral pede acesso a mensagens vazadas da Lava Jato; STF nega
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski negou o pedido do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que está preso, de ter acesso às mensagens vazadas supostamente entre procuradores da operação Lava Jato, obtidas na Operação Spoofing.
A defesa de Cabral pediu a extensão da decisão do ministro, que no final de janeiro liberou o acesso às mensagens por parte da defesa do ex-presidente Lula. Mas Lewandowski considerou que o ex-governador não conseguiu provar semelhança de seu caso com o de Lula. As mensagens liberadas dizem respeito ao caso do tríplex do Guarujá (SP).
Na decisão divulgada hoje, o ministro aponta que o acolhimento do pedido de extensão deve seguir o que prevê o artigo 580 do Código de Processo Penal.
"No caso de concurso de agentes, a decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros", diz ele ao negar o pedido. A Operação Spoofing é resultado da investigação de um grupo de hackers que invadiu celulares de autoridades, entre eles o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa da Lava Jato.
O STF ainda precisa responder a um questionamento do MPF (Ministério Público Federal) que pede explicações sobre a decisão do ministro em favor de Lula.
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