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Pacheco relata senadores em prantos e pede 'pacto nacional' contra covid

Presidente do Senado disse que a morte de Major Olimpio é uma "perda irreparável" - Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Presidente do Senado disse que a morte de Major Olimpio é uma "perda irreparável" Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

18/03/2021 17h45

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse hoje que a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP) foi uma "notícia devastadora" para parlamentares que conviviam com ele. Pacheco relatou senadores em prantos com a confirmação da morte em decorrência de complicações da covid-19. O presidente da Casa aproveitou para pedir um "pacto nacional" de combate à doença.

"É uma notícia que fez desolar diversos senadores com quais conversei. Recebi um telefonema agora do senador Rogério Carvalho, do PT, em prantos com a notícia. O ex-presidente [do Senado] Davi Alcolumbre está comigo aqui agora, absolutamente desolado, em prantos", afirmou Pacheco em entrevista ao programa "Brasil Urgente", na TV Bandeirantes.

Em comunicado, o presidente do Senado já havia antecipado que a Casa legislativa ficará em luto por 24 horas pela morte de Olimpio. O parlamentar foi o terceiro senador a morrer pela covid-19 nos últimos meses — José Maranhão (MDB-PB) morreu no mês passado e Arolde de Oliveira (PSD-RJ) morreu em outubro do ano passado.

"Um homem forte como o Major, ainda muito novo, sucumbiu a esse coronavírus terrível", descreveu Pacheco, aproveitando para pedir união da classe política em torno do combate à pandemia, que tem o seu momento mais grave no país.

"Por certo a reação do Major seria reagir, e precisamos mais do que nunca de uma união nacional, um pacto nacional contra essa doença. Nossa tristeza que estamos sofrendo, com pessoas próximas, é uma tristeza que milhares de pessoas estão sofrendo no Brasil, e é preciso que nós da classe política façamos alguma coisa", disse o presidente do Senado.

Pacheco lembrou que foi deputado federal junto com Olimpio na Câmara até 2018, ano em que os dois se elegeram para o Senado juntos.

"Até nas nossas divergências éramos capazes de sorrir um para o outro. Eu sei que ele gostava muito de mim e eu muito dele. Brincava nos corredores da política do café com leite, de Minas com São Paulo. Era um homem de posições muito firmes, de ideias muito concretizadas. Defendia aquilo que acreditava e defendia muito o estado de São Paulo, então é uma perda irreparável", afirmou.