Major Olimpio é o terceiro senador a morrer por complicações da covid-19
Com a morte do senador Major Olimpio (PSL-SP), 58, por complicações decorrentes da covid-19, subiu para três o número de senadores que morreram pelo novo coronavírus.
Antes de Major Olimpio, os senadores Arolde de Oliveira (PSD-RJ), 83, em outubro de 2020, e José Maranhão (MDB-PB), 87, no início de fevereiro, morreram em decorrência do vírus.
No momento, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) está internado com covid-19 em São Paulo, porém, segundo a assessoria do sergipano, o político deve receber alta amanhã.
O senador Lasier Martins (Podemos-RS), que estava internado com o novo coronavírus, anunciou, pouco tempo depois da confirmação da morte de Major Olimpio, que recebeu alta em Porto Alegre.
Olimpio morreu hoje no Hospital São Camilo, em São Paulo. Diagnosticado com covid-19 no início de março, o senador estava internado há cerca de duas semanas.
Na terça-feira da semana passada (9), Olimpio chegou a apresentar melhora e sair da intubação, mas piorou no dia seguinte e voltou a ser intubado. Segundo funcionários do gabinete do senador, a situação do político hoje de manhã era "gravíssima".
Um dia depois do anúncio do diagnóstico, no dia 3 de março, Olimpio participou de uma sessão do Senado diretamente de um leito hospitalar. Na ocasião, o parlamentar apresentava respiração ofegante e teve queda no sinal de transmissão, o que o impossibilitou de concluir um discurso.
O diagnóstico de Major Olimpio — assim com o de Alessandro Vieira e de Lasier Martins — veio logo após uma "romaria" de prefeitos ao Congresso, que lotaram gabinetes de parlamentares em busca de apoio para recursos do Orçamento de 2021.
Apresentando grave comprometimento dos pulmões, embora venha mostrando melhora, o assessor de imprensa de Major Olimpio está internado em uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) em São Paulo.
Agora, com a morte de Olimpio, quem deve assumir o posto vago de senador por São Paulo é o empresário Alexandre Luiz Giordano (PSL-SP), 48, que, em 2019, foi citado em uma crise que envolveu os governos do Brasil e do Paraguai.
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