Deputado bolsonarista pede suspeição de Renan e mira em Jader Barbalho
O deputado governista Marcelo Álvaro (PSL-MG) pediu que a Procuradoria Geral da República (PGR) tome providências para o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não ser indicado relator da CPI da Covid. Ele alega que o parlamentar está sob "suspeição" por ser pai do governado de Alagoas, Renan Filho (MDB-AL). Além disso, Álvaro disse ao UOL que o parlamentar já se mostrou "parcial" ao criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia de coronavírus.
O pedido foi feito na tarde desta segunda-feira (19). Em entrevista ao UOL, Marcelo Álvaro contou que vai estender o veto ao senador Jader Barbalho (MDB-PA) amanhã. Ele é pai do governador do Pará, Hélder Barbalho.
Apesar de a CPI mirar no governo federal, ela também vai investigar gastos feitos pelos estados e prefeituras.
Ex-ministro do Turismo de Bolsonaro, Marcelo Álvaro pediu que a PGR abra um inquérito civil ou uma ação civil pública contra Renan. O deputado ainda pede um procedimento para responsabilizar "todas as pessoas envolvidas nomeação do senador Renan Calheiros" como relator da comissão.
O parlamentar ainda pediu que o Senado seja "imediatamente convocado" a trocar o relator da CPI.
Além disso, o parentesco com o governador e Alagoas mostraria "conflito de interesses" entre Renan e as investigações da CPI. A PGR informou ao UOL que o pedido ainda não chegou ao gabinete.
"Um dos filhos do senador Renan Calheiros, Renan Filho atualmente é governador do estado do Alagoas, portanto, também será objeto da investigação da CPI, haja vista que recebeu recurso federal durante o mencionado período", afirma o texto da representação à PGR.
Segundo Marcelo Álvaro, Renan já fez um prejulgamento sobre o presidente da República. "Ele diz claramente que o presidente Bolsonaro tem que ser responsabilizado por falhas do governo", afirmou o deputado à reportagem. "Ele já se demonstrou parcial antes mesmo de assumir a relatoria."
Álvaro afirmou que o PSL estuda ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal com um pedido semelhante contra Renan e Jader.
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