Randolfe diz que CPI da Covid já conseguiu ajuste de 'postura' do governo
O senador e vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) declarou hoje que a instalação do colegiado já conseguiu mudanças de "postura", tanto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quanto das ações de enfrentamento à pandemia do coronavírus.
Segundo o parlamentar, a comissão do Senado já conseguiu que Bolsonaro fizesse o uso de máscara em locais públicos e privados. Na leitura de Rodrigues, esse é "o mínimo para que o povo entenda a importância da proteção".
Entre as motivações da CPI da Pandemia estão, sobretudo, viabilizar mais vacinas ao país, melhorar a estrutura da Saúde e reduzir o número de mortes por covid-19
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Outra situação que Randolfe atribuiu como uma das "conquistas" da CPI da Covid é a confirmação da compra de um segundo lote de 100 milhões de doses da vacina da Pfizer, contra a covid-19.
O parlamentar também coloca entre as mudanças a retirada do ar de um documento do Ministério da Saúde que seria como base de orientação para prescrição de cloroquina, medicamento sem eficácia comprovada para o tratamento de pacientes diagnosticados com coronavírus.
São ajustes, posturas e tomada de decisões que já estão fazendo a diferença na vida do povo brasileiro! Vamos lutar por muito mais!
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP)
Mourão: Depoimento de Pazuello será o "mais difícil"
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou hoje que o depoimento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello será o "mais difícil" da CPI da Covid, no Senado. A declaração foi feita durante a participação no UOL Entrevista, conduzido pela jornalista Fabíola Cidral e pelos colunistas Carla Araújo e Josias de Souza, do UOL.
"[Pazuello] recebeu uma tarefa extremamente difícil, de ser ministro da Saúde em meio a uma pandemia. Não foi uma tarefa simples. Esse depoimento dele na CPI será o depoimento mais difícil, é óbvio. Ele tem que se preparar para isso", declarou o vice-presidente.
O ex-ministro da Saúde é um dos principais alvos da Comissão Parlamentar de Inquérito. Prestes a conceder depoimento no Senado, Pazuello alegou ter tido contato com duas pessoas que testaram positivo para covid-19 e, por essa razão, não poderia comparecer no dia e horário marcados para a oitiva da CPI.
De acordo com Mourão, os senadores "vão fazer um interrogatório bem duro" sobre sua atuação na pandemia do coronavírus, por isso o ex-ministro "terá que ter dados bem consistentes para apresentar".
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