Randolfe: 'Carlos Bolsonaro tem paixão reprimida e precisa sair do armário'
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), lançou hoje insinuações sobre orientação sexual do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e o aconselhou a "sair do armário" para viver "mais feliz".
"O Carlos... vocês sabem o quanto esse moço me xinga, eu acho que ele tem uma paixão reprimida por mim. Eles tinham que se libertar, sair do armário, eles seriam mais felizes assim. Ele e o pai, [Jair] Bolsonaro, têm essa obsessão por nós", ironizou Randolfe, em transmissão ao vivo para o canal "Salve", do Porta dos Fundos, na plataforma Twitch.
"Do ponto de vista pessoal eu poderia ter todos os motivos para chegar até ele, de tanto que ele tem obsessão por nós, mas nós não podemos trazer nossas questões figadais, nossos instintos primitivos para a investigação, porque contamina a investigação", completou, em seguida.
Durante a transmissão, Randolfe rebateu ainda xingamentos proferidos por Bolsonaro, em sua live semanal, nas redes sociais —o chefe do Executivo chamou o parlamentar de "gazela saltitante e fala fino". Ao rebater, Randolfe citou a compra da mansão no valor de R$ 6 milhões em Brasília, feita pelo senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente.
"Gazela saltitante e fala fino... Pode continuar. Se começar a me chamar de miliciano eu vou ficar preocupado. Se alguém vier me acusar de ter comprado uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília com salário de senador, aí o negócio vai pegar", afirmou Randolfe, em transmissão ao vivo, na plataforma Twitch.
Relatório final da CPI
Questionado sobre o relatório final da CPI da Covid, que investiga ações e omissões do governo federal em meio à crise sanitária, Randolfe Rodrigues citou o nome do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e a sua ligação com Bolsonaro. Lira foi eleito ao cargo em fevereiro desde ano, e contou com apoio da família Bolsonaro.
"Aí já chegou na fase final da CPI, que é o relatório. O que eu tenho debatido com o relator é a gente construir um relatório com três grandes partes. A primeira parte é a responsabilidade política, o crime de responsabilidade. Esse a gente não tem muita expectativa porque o presidente da Câmara é Arthur Lira", ressaltou.
"A segunda parte é a responsabilização criminal. Aí tem uma série de crimes cogitados no código penal, não somente do presidente da República, mas para os atores que participaram com ele desse morticínio que estamos vivendo no Brasil. Essa responsabilidade criminal tem um detalhe, ela persegue o cara que for responsabilizado não somente agora, também depois do mandato. E a terceira consequência por eventual crime de lesa-humanidade é a responsabilização no Tribunal Penal Internacional".
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